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16 de abril de 2024

Vírus denuncia nossos limites humanos


Por Gilson Aguiar Publicado 26/02/2020 às 10h56 Atualizado 23/02/2023 às 22h42
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Há um caso de coronavírus no Brasil que espera confirmação hoje. A doença se espalha, uma gripe. Vamos passar por ela? Sim. Não há o porque a humanidade não sobreviver. Vai. Adquire ao longo do tempo resistência e colocamos na fila dos tantos vírus que já dizimaram um número significativo de seres humanos. A história confirma e a vida segue.

Mas, a doença sempre nos dá o limite do quanto somos humanos. Da fragilidade da existência por mais que ela persiste. As coisas podem se alterar e o que consideramos normal acabam por encontrar obstáculos e mudar o rumo. A doença já afeta o mercado financeiro e ameaça eventos, alguns cancelados, jogos sem torcida e olimpíada ameada.

Podemos aproveitar este momento para perceber no que se sustenta a existência humana na atualidade. Os discursos de exaltação da vida, dos interesses pessoais e privilégios individuais estão em alta. Mas a circulação constante de pessoas, o que é da natureza humana, mostra que a vida pode ter outras ameaças que toda a exaltação da particularidade não pode garantir.

A cadeia de produção e dependência mundial, o que chamamos de fábrica mundo, se fragiliza diante de uma ameaça como o coronavírus. Outras epidemias já nos colocaram este limite ao longo da história. Porém, quanto mais nos desenvolvemos e aprimoramos nossa cadeia de produção mais a fragilidade de uma epidemia ou pandemia expõe o nosso “calcanhar de aquiles”.

Importante não perdermos de vista a dependência. No mundo do “nos bastamos”, a necessidade da relação com os outros é nossa força e fragilidade do discurso da individualidade. Há que se preocupar com os outros. Mesmo que seja para prevenir as consequências que um mundo de relações em cadeia pode trazer. Este é o nosso limite humano.

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