Segunda-feira, 13: E agora, o que fazer?
Muitas pessoas estão me perguntando o que poder abrir nesta segunda-feira, dia 13 de abril. No caso, indústrias, de forma limitada, mais restrita quanto maior foi a empresa.
Acompanhando tantas opiniões divergentes, vendo tantos problemas, dramas, dúvidas e angústia, pretendo colaborar com algumas rápidas considerações.
Primeiro: O isolamento social foi uma medida acertada.
Segundo: Tão logo iniciado o isolamento, o prefeito deveria ter convocado a comunidade científica, as universidades, representantes dos médicos e profissionais de saúde, representantes dos hospitais e empresas de saúde, que, ao lado dos demais poderes, de representantes de setores organizados de empresas e trabalhadores fariam um diagnóstico imediato da situação, projetando o que seria necessário para enfrentar o pico da doença.
Terceiro: Tenho falado, e não sou o único, sobre o comitê ou gabinete de crise coletivo, compartilhado com os poderes e a sociedade. O presidente da Câmara já admitiu, por áudio vazado e nota oficial, que o prefeito optou por trabalhar de forma individualizada e que este é um risco que precisa ser enfrentado.
Quarto: Enquanto a população de Maringá respeita os decretos e fica em casa, parece que não foi feita a lição de casa por parte do prefeito, para investir e se preparar para o pico da doença (salvo se isso foi feito, eu, bem como todos os meios de comunicação e a população, desconhecemos. Ou seja, não houve transparência).
Quinto: o pico da doença chegará também para Maringá. Quanto tempo será possível para a maioria das pessoas e das empresas permanecerem em quarentena? O problema é certo, acontecerá.
Sexto: Qual a situação que tínhamos no começo do isolamento e qual temos hoje? Quantos leitos, quantas UTIs, quantos respiradores, quantos médicos e profissionais da saúde vamos precisar? Quantos já conseguimos? Quantos faltam?
Sétimo: enquanto estas perguntas não forem respondidas, enquanto não houver projeções seguras sobre a atividade na cidade e a contaminação, ao lado da capacidade de atendimento, de fato a única saída realmente segura é ficar em casa.
Oitavo: o problema é que muitas empresas e trabalhadores não têm como permanecer em casa. A economia precisa ser retomada e é aí que se percebe que perdemos tempo com a falta de fazer as lições de casa que o prefeito deveria ter providenciado, coletivamente e até com a contratação de consultorias especializadas.
Nono: Neste quadro, quem puder ficar em casa, deve ficar. Mas é preciso que todos intensifiquem as cobranças ao prefeito sobre as medidas básicas e necessárias para enfrentar o pico da doença, que acontecerá, mais dia, menos dia. A população não pode permanecer em isolamento indefinidamente e quando o volume maior da doença acontecer, precisamos estar preparados para atender e cuidar da população. Tudo isso exige planejamento, planos de ação, responsabilidade e transparência. A população e os seus setores organizados precisam participar, ajudar e decidir e informar a todos com clareza.
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