Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso site, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar nosso portal, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

09 de dezembro de 2025

Haddad: projeto de lei do ‘devedor contumaz’ visa coibir ilícitos em setores estratégicos


Por Agência Estado Publicado 09/12/2025 às 11h33
Ouvir: 00:00

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta terça-feira, 9, que o projeto de lei complementar (PLP) 125, do “devedor contumaz”, visa coibir a sonegação em setores estratégicos que já têm uma carga tributária elevada para coibir o consumo, como fumo, bebida e combustível. Esses segmentos foram alvos de operações da Receita Federal este ano, como a Carbono Oculto.

“É justamente aí que o devedor contumaz se instala, para tentar, por meios ilícitos, driblar a legislação e prejudicar o consumidor, que está consumindo produtos que fazem mal para a saúde a preço baixo, prejudicar a sociedade como um todo, por meio da elisão fiscal, da sonegação fiscal”, disse o ministro, durante um evento da Receita para lançar o programa Confia.

Haddad destacou que os devedores contumazes – empresas que usam a sonegação fiscal como estratégia de negócios e deixam de pagar tributos reiteradamente – prejudicam a sociedade, porque não contribuem para custear políticas públicas. Além disso, observou que os recursos desses devedores são, com frequência, remetidos para fora do País. Hoje, a legislação dá poucas ferramentas para coibir o comportamento.

Segundo o ministro, a Receita vem trabalhando para combater os devedores contumazes desde 2023, quando começou o terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No evento, Haddad fez um afago ao secretário da Receita, Robinson Barreirinhas, também presente na mesa, sugerindo que a avaliação geral sobre o trabalho dele deve melhorar.

“Eu comecei falando do Barreirinhas porque eu tenho certeza, você sabe que, quando você está no cargo, você é avaliado de um jeito. Sobretudo se você faz parte de um governo progressista, parece que o chicote é um pouco mais grosso no nosso caso”, disse Haddad. “Não da opinião pública, senão o presidente Lula não teria ganhado tanta eleição, mas da opinião publicada. É justo que isso aconteça. Mas, com o passar do tempo, nós vamos verificar com muita clareza que essa gestão da Receita Federal é um divisor de águas na história do Brasil.”

Pauta do Leitor

Aconteceu algo e quer compartilhar?
Envie para nós!

WhatsApp da Redação

Comentar

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

Klabin estima investimentos totais de R$ 3,3 bi em 2026 e de R$ 2,8 bi em 2027


A Klabin informou nesta terça-feira, 9, as novas estimativas de investimentos para 2025 a 2028. Segundo comunicado enviado à Comissão…


A Klabin informou nesta terça-feira, 9, as novas estimativas de investimentos para 2025 a 2028. Segundo comunicado enviado à Comissão…

Economia

Parcimônia com cenário político e espera por decisões do Fed e Copom derrubam Ibovespa


A espera pelas decisões de política monetária no Brasil e nos Estados Unidos amanhã, que gera cautela no exterior, influencia…


A espera pelas decisões de política monetária no Brasil e nos Estados Unidos amanhã, que gera cautela no exterior, influencia…

Economia

Aneel define 1º de janeiro de 2026 como data efetiva da interligação do sistema de Boa Vista


A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) definiu nesta terça-feira, 9, o dia 1º de janeiro de 2026 como data…


A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) definiu nesta terça-feira, 9, o dia 1º de janeiro de 2026 como data…