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19 de abril de 2024

Prejudicado pela arbitragem, Grêmio/Seleto vai para o tudo ou nada


Por Chrystian Iglecias Publicado 05/09/2019 às 18h50 Atualizado 24/02/2023 às 02h57
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O Grêmio/Seleto Maringá chega numa situação mais complicada do que deveria na última e decisiva rodada da primeira fase do Campeonato Paranaense de Futsal – Série Prata. No último sábado (31), o time da Cidade Canção recebeu o líder Chopinzinho, na AFMM, em jogo crucial pela vaga na próxima fase. O placar terminou marcando 4 a 2 para os visitantes. 

O problema é que boa parte desta derrota foi colocada na conta do árbitro da partida, que, para quem acompanhava o jogo das arquibancadas, claramente favoreceu o “bicho-papão” do campeonato, mesmo em solo maringaense. A polêmica maior se deu por conta de uma falta clara não marcada já no fim do primeiro tempo, em cima do ala Vampeta, quando o placar marcava 2 a 1 para o Chopim e o Grêmio/Seleto realizava uma pressão frenética pelo gol de empate.

Vampeta fez um grande sacrifício para estar em quadra no confronto mais complicado de toda a temporada. Ele tem seu contrato profissional vinculado ao Kazma, do Kuwait, mas vem a Maringá sempre que ganha uma folga de algumas semanas no oriente. Líder, o ala comandou o time em quadra, dando instruções e escolhendo quase sempre as melhores jogadas.

No lance que armou toda a confusão, o mundialista ítalo-brasileiro aplicou um belo drible no meio de dois adversários e foi puxado diversas vezes em poucos segundos. O último puxão, inclusive, chegou a quase arrancar sua camisa (veja no minuto 1:19:45 do vídeo que abre a matéria). O árbitro, inexplicavelmente, fez vista grossa e deixou o jogo seguir. No prosseguimento da jogada, o Grêmio cometeu sua quinta falta, que deu o lance livre direto para o Chopim, que fez 3 a 1. 

Instantâneamente, a torcida se levantou e foi até o alambrado proferir palavras não tão carinhosas à mãe do homem do apito. Vampeta, junto com todos os companheiros, cercou o árbitro para pedir explicações. O técnico Marcelinho era o mais exaltado, chegando a quase invadir a quadra para abordar o árbitro. 

“Era um lance crucial né. Você jogando em casa e tomar o gol do 3 a 1 jogando melhor que o adversário é um banho de água fria. Nosso time foi superior e acho que merecíamos algo mais. O árbitro me confessou depois que errou. Paciência…”, afirmou Vampeta, visivelmente abatido e chetado pelo ocorrido.

Marcelinho, treinador ambicioso e competitivo, resolveu não culpar o árbitro em caso de uma possível desclassificação. “É difícil falar da arbitragem. Como eu falei, pra mim erraram. Tanto que no momento que aconteceu o lance eu acabei até me exaltando e perdi um pouco o controle. Mas, ao mesmo tempo, não podemos colocar toda a culpa em cima da arbitragem. Na verdade, nossa classificação está comprometida não só por esse jogo, foram outras partidas que nós deixamos de pontuar também. Mas com certeza hoje ele errou e foi crucial na partida”, analisou.

O Grêmio Seleto, agora, joga em casa diante do Coronel Vivida, neste sábado (7), no duelo que definirá os rumos da equipe até aqui. A partida será às 20h30, novamente no Ginásio da AFMM. No intervalo, novamente, será sorteada uma camisa do Kazma com o nome e o número de Vampeta.

 

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Declarações fortes

Conhecido por não ter papas na língua e muito menos media-training, Vampeta foi duro ao criticar o momento vivido pelo futsal em Maringá. A situação precária pela qual os atletas e a comissão passam para defender a cidade na Prata é de conhecimento geral, e incomoda o ala, que é maringaense e iniciou na antiga Amafusa.

“É uma pouca vergonha, Maringá já foi referência estadual e até nacional no futsal. É triste, o tanto de empresa que tem aqui, eu acho que gente deveria ter um time jogando Liga Nacional e brigando pra ser campeão paranaense. Eu acho que está no momento da gente tentar reeguer, porquê o futsal aqui é muito praticado, nas escolas, nos torneios aí que tem. Então, a gente depende do poder público, da prefeitura e também dos empresários. Se não tiver essa ajuda, não tem como. A verdade é que hoje não temos a possilibidade de jogar a Série Ouro (do Paranaense)”, criticou Vampeta.

“Se queremos ter um time profissional de futsal na cidade, não podemos depender do governo. Tem que ter apoio de empresas, patrocínios, patrocínio master… se não, não tem como. Esperar dinheiro de governo é perda de tempo. Ou temos investidores aqui, ou vai ser sempre assim, na base do amor que os jogadores tem, já que a maioria é daqui. Ou muda isso, ou senão vai acabar o futsal aqui em Maringá!”, completou, resignado. 

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* As imagens foram cedidas pela Web Rádio Esportes Paraná. Narração de Gabriel Tazinasso e comentários de Chrystian Iglecias e Guilherme Fortunato. 

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