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17 de abril de 2024

EXCLUSIVA: Gêmeas contam como medalhas ajudaram a superar bullying


Por Chrystian Iglecias Publicado 25/09/2019 às 19h30 Atualizado 24/02/2023 às 08h55
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Neste último mês, o esporte maringaense foi presenteado com mais duas estrelas para o “bonde”. Em terra de nomes como Vanderlei Cordeiro de Lima e Terezinha Guilhermina, do atletismo, Ricardinho, do vôlei e Vampeta, do futsal, duas irmãs gêmeas resolveram se intrometer na “resenha” e conquistaram um espaço no meio das figuras históricas da Cidade Canção no âmbito esportivo.

No dia 17 de agosto, Beatriz e Débora Borges Carneiro, da natação paralímpica, decolaram rumo ao estrelato. Primeiro, aterrissaram em Lima, no Peru, para a disputa dos Jogos Parapan-Americanos. Disputando na classe S-14, para atletas com deficiência intelectual, as gêmeas conquistaram cinco medalhas em solo peruano, logo em seu primeiro Parapan. 

Nos 100m peito, especialidade delas, Débora e Beatriz, respectivamente, fizeram uma dobradinha com ouro e prata. Já nos 200m estilo livre, Beatriz conquistou um bronze, e fechou a participação com um ouro nos 200m medley, após mais uma dobradinha com a irmã Débora, que ficou com a prata nesta prova.

De Lima, as gêmeas, sempre acompanhadas pelo técnico André Yamazaki, da Apan Maringá, foram direto para Londres disputar o Mundial de Natação Paralímpica. Neste que foi o desafio maior, Débora se superou e conquistou uma valiosa medalha de bronze nos 100m peito, em uma luta ferrenha com a russa Shabalina – ambas empataram e ficaram com o terceiro lugar. Depois, no revezamento 4×1000 por equipes, o Brasil, com Débora, quase conquistou mais uma medalha, mas os russos levaram a melhor após decisão polêmica.

Desde a terça-feira (17), quando desembarcaram em Maringá com uma festa única, as “gêmeas da natação” estão com a agenda cheia. Nada que as impedisse de, gentilmente, aceitar o convite do Grupo Maringá de Comunicação (GMC) e visitar as nossas instalações, acompanhadas da “mãedrasta” Mônica e de uma representante da assessoria de comunicação da Unimed Maringá, patrocinadora oficial das atletas.

Elas fizeram um pequeno tour pela empresa e, claro, bateram um belo papo com a reportagem do portal GMC Online, além de gravarem uma entrevista com a Maringá FM. Entre outros assuntos, um chamou mais a atenção: a superação. 

Por serem deficientes intelectuais, Débora e Beatriz explicam que sofreram na infância e na adolescência com o grande mal da escola: o bullying. Com dificuldades de aprendizado por conta do “transtorno”, elas eram alvos de zoações por parte dos “colegas”. 

“A gente sofria muito no colégio, chamavam a gente de retardadas. E como eu já disse no Mundial do México, em 2017, nós estamos aqui para dar a volta por cima e mostrar quem a gente é e o que a gente sabe fazer”, afirmou Beatriz.

“Quando a gente era pequena, a gente tinha vergonha de sair de casa sozinhas. Agora já estamos mais soltas, mais receptivas também ao contato com as outras pessoas. Eu tinha muita vergonha porque eu sofria muito com o preconceito e inclusive era preconceituosa comigo mesmo também”, conta Débora.

Hoje, as divertidas e encantadoras gêmeas tiram de letra como lidar com a “diferença”.

“Tem vezes que ela (Beatriz) é mais engraçada, tem vezes que sou eu. A gente vai revezamento neste nosso lado piadista”, disse Débora.

“Nós somos todos meio doidos (risos). Hoje a gente ouve muita gente brincando assim: ‘quero ser S14 igual vocês’. A gente se diverte. Vocês querem uma dica para serem S14? Façam um teste de QI (risos)”, descontraiu a irmã Bia.

A entrevista completa, você poderá conferir muito em breve no canal do YouTube do portal GMC Online

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