Apesar de ação da Justiça, Copel Maringá segue com rotina
Apesar de a Justiça ter bloqueado os bens do Vôlei Brasil Centro de Excelência, razão social do Maringá Vôlei/Copel Maringá, o time segue com a rotina normalmente. No próximo sábado (22), a equipe enfrenta o Taubaté pela 11ª rodada da Superliga Masculina de Vôlei. O jogo é no Ginásio Chico Neto, às 18h30. Por isso, a semana é de treinos.
O adversário é o quarto colocado na competição, com 20 pontos. Em nove jogos, tem sete vitórias e duas derrotas.
O Maringá é o quinto, com 17 pontos. Em 10 jogos, tem cinco vitórias e cinco derrotas.
A justiça bloqueou os bens do clube e de outras pessoas na segunda-feira (17), após uma ação civil pública proposta pelo Ministério Público. O motivo é o suposto desvio de verbas públicas em 2014, e entre os réus estão, além do Maringá Vôlei, o ex-jogador e presidente do clube, Ricardinho.
A Justiça determinou que fossem retidos R$ 847.982 de cada uma das quatro partes envolvidas no processo. Todas as partes negam participação e se colocam à disposição da Justiça. A ação civil pública que levou ao bloqueio de bens é referente a dois jogos da seleção brasileira de vôlei, realizados em Maringá, em 2014, por ocasião da Liga Mundial, e também a final da Copa Brasil de Vôlei, disputada naquele ano no município.
Segundo Alessandro Fadul, treinador do Maringá, a questão não atrapalha o trabalho do grupo, até porque aconteceu antes da chegada dele ao time.
No último sábado (15), o Copel perdeu no tie-break para o Minas: 3 sets a 2. Foi uma partida em que o time não jogou bem, do começo ao fim. Agora, para enfrentar o Taubaté, o time espera reduzir erros como os de bloqueio. E Fadul diz que o adversário é o favorito.
O jogo no sábado é o último do primeiro turno do torneio. A competição retorna em 2019.
Foto da capa: reprodução/Facebook/Maringá Vôlei
