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20 de abril de 2024

Amavolei pode ficar fora da Superliga B


Por Chrystian Iglecias Publicado 30/09/2019 às 17h20 Atualizado 24/02/2023 às 10h40
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Após o futsal cambalear ano a ano e o basquete remar contra a maré, é a vez do time feminino da Amavolei, a melhor equipe do Paraná há seis anos, ver seu futuro recheado de incertezas. Chegar à final da Superliga B era o principal objetivo da temporada 2019/2020, mas o risco de nem participar do campeonato é considerado alto.

Depois de vencer cinco vezes seguidas o Campeonato Paranaense e quase subir para a elite da Superliga Feminina na última temporada, a Amavolei está com um pé (e meio?) fora da divisão de acesso da principal competição do voleibol nacional. 

De acordo com informações de bastidores, com um baixo investimento, a equipe corre sérios riscos de ter que abdicar de sua vaga na Superliga B meses após quase conseguir o acesso à elite do vôlei brasileiro. Segundo uma fonte anônima, a Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) já não conta com a Amavolei para a competição.

A situação se agrava quando é exposta a condição das atletas, que vieram para Maringá, em sua maioria, com a competição em mente. O Paranaense, como em todos os anos, é quase um título garantido. O objetivo da temporada, então, sempre foi se classificar para a Superliga A de 2020/21.

“É desanimador para as atletas do ano passado, por exemplo, que fizeram uma baita campanha para nada. O que adianta ir muito bem na Superliga para no outro ano não ter mais? Muitas atletas foram trazidas pra Maringá só por causa desta competição”, disse uma fonte ligada ao caso.

Isto é apenas o que sabemos sobre o caso. A pergunta que fica é: por que um time que vai à semifinal da temporada anterior e monta um time reforçado com jogadoras de renome para tentar o “assalto” à elite, agora pensa em desistir do objetivo de colocar Maringá no mapa das cidades com representantes em ambos os naipes da Superliga A?

Possível desmanche

A Amavolei montou um time forte para a Superliga B. Um dos grandes nomes do time, a ponteira Franciane Richter, já tem acordo para disputar a Superliga C pelo Blumenau, emprestada pela Amavolei. A negociação foi anunciada pelo time catarainense nas redes sociais e replicada pela atleta.

Com a incerteza em relação à participação do time maringaense na Superliga, outras atletas têm boas chances de seguir o mesmo caminho e assinar com outras equipes nos próximos dias ou semanas, podendo enfraquecer o voleibol da cidade.

A reportagem entrou em contato com o clube, que optou por não comentar o tema. A postura adotada pela Associação Maringaense de Voleibol (Amavolei) no caso é de cautela e de muito cuidado para não fechar ainda mais portas para o time.

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