Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso site, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar nosso portal, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

23 de abril de 2024

A melancolia essencial de ‘Batman vs Superman’


Por Agência Estado Publicado 11/05/2020 às 11h31 Atualizado 23/02/2023 às 03h22
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Há quem reclame da tristeza do Superman de Henry Cavill – André Azenha em Batman e Superman no Cinema: Histórias, um livro de resto muito interessante sobre adaptações de HQs. Essa tristeza é essencial na construção do personagem pelo diretor Zach Snyder. Está presente em Batman vs. Superman – A Origem da Justiça, nesta segunda-feira, 11, na Globo, às 22h40.

O filme começa pela morte dos pais de Batman, o que pode parecer mera repetição do Homem-Morcego de Christopher Nolan.

Snyder tem outra agenda. Busca o mito grego. As tragédias de pais e filhos, de filhos e mães, de irmãos nutrem seu cinema. Batman questiona a legitimidade de Superman perante a humanidade. Lex Luthor tira proveito.

Os super-heróis brigam entre si, mas só até reverberar o pedido de Superman para que o Morcego o ajude a salvar sua mãe. Batman, que já perdeu a dele (e o pai), não resiste ao apelo. Batman vs. Superman é pura tragédia grega, um filme sobre a mãe.

Tem Ben Affleck como Batman e Gal Gadot como uma certa comerciante de antiguidades, Diana Prince. Tem Cavill, misterioso como a Garbo.

Em seu rosto hierático pode-se ler tudo, depende do espectador. Snyder não serve o Universo Marvel. Serve-se dele para criar o próprio universo de dor.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Quer receber nossas principais notícias pelo WhatsApp? Se sim, cliquei aqui e participe do nosso grupo. Lembrando que apenas administradores podem enviar mensagens.

Pauta do Leitor

Aconteceu algo e quer compartilhar?
Envie para nós!

WhatsApp da Redação