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19 de abril de 2024

Exames descartam suspeita de febre amarela em criança de Maringá


Por Redação GMC Publicado 19/02/2019 às 12h54 Atualizado 20/02/2023 às 03h45
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A Secretaria de Saúde de Maringá descartou um caso suspeito de febre amarela na cidade. A notificação foi repassada este mês ao setor de epidemiologia depois que uma criança de 10 anos, moradora do Conjunto Itaparica, apresentou sintomas da doença no início de janeiro, após voltar de viagem.

Segundo a médica e gerente do setor de epidemiologia da Secretaria de Saúde de Maringá, Jussara Cavalcante de Souza Titato, a menina apresentou os primeiros sintomas no dia 12 de janeiro e foi levada a um hospital da cidade, onde ficou internada para que exames fossem realizados. Com o resultado, a Secretaria de Saúde descartou a possibilidade da doença e concluiu que a criança estava com uma pedra na vesícula, condição que pode desenvolver sintomas semelhantes aos da febre amarela.

De acordo com Jussara, a menina havia voltado de uma viagem ao interior de São Paulo, mas o local não é uma das áreas de infestação da doença no estado. No entanto, como forma de prevenção, todos os exames necessários foram realizados para descartar qualquer possibilidade.

Maringá não investigava um caso de febre amarela desde 2014, segundo dados do Sistema de Informação de Notificação de Agravos (Sinan). Em 11 anos, 14 casos suspeitos da doença foram notificados à Secretaria de Saúde. A última confirmação de febre amarela na cidade ocorreu em 2008, quando o paciente contraiu o vírus em Goiás.

Conforme Jussara, Maringá não é uma área endêmica. No entanto, a prevenção é essencial para que o vírus não começa a circular na região. “A única forma de prevenir a febre amarela é a vacina”, afirma a médica. Segundo ela, depois de contraída, a doença pode evoluir para um quadro gravíssimo e até morte.

Além dos sintomas físicos, o paciente com suspeita de febre amarela precisa ter estado em áreas de mata, rio ou de circulação viral comprovada nos últimos 15 dias.

O Ministério da Saúde exige que as pessoas que forem viajar para cidades onde haja circulação do vírus sejam vacinadas 10 dias antes.

 

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