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19 de abril de 2024

Comércio de Maringá busca ‘socorro’ após decreto


Por Fábio Guillen Publicado 18/03/2020 às 17h07 Atualizado 23/02/2023 às 17h36
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O comércio de Maringá reagiu ao decreto do prefeito Ulisses Maia que determina o fechamento de todo o comércio da cidade a partir de sexta-feira, 20.

Representantes dos comerciantes estão na prefeitura discutindo possibilidades de “negociar” o decreto. O presidente da Associação Comercial e Empresarial de Maringá (ACIM), Michel Felippe Soares, disse que a medida vai causar um grande impacto econômico no comércio.

“ A gente da área empresarial está extremamente preocupado com isso. Fizemos pleitos com a prefeitura e câmara para mitigar os impactos dessas medidas. Ambos os poderes se mostraram preocupados em como auxiliar o empresariado. O empresariado não terá a venda correndo. Como ele vai pagar as contas no fim do mês, sejam os salários, os tributos, aluguel, água, luz… Como ciclo econômico será mantido?”, questionou o presidente da ACIM.

O presidente do Sindicato dos Lojistas do Comércio Varejista e Atacadista de Maringá e Região (Sivamar), Ali Wardani, também demonstrou ao prefeito a preocupação dos lojistas da cidade.

“Somos porta-voz dos comerciantes e precisamos defendê-los. O prejuízo é enorme, falamos isso para o prefeito. Vamos ver se a gente consegue chegar num acordo”, disse Wardani.

Prefeitura não vai suspender o decreto

Durante a reunião com os empresários o prefeito de Maringá Ulisses Maia deixou claro que não vai suspender o decreto. Segundo ele, o que dá para se fazer é discutir a questão tributária e financeira dos comerciantes.

“Não vamos suspender o decreto. Nós estamos ouvindo os empresários para questões de impostos, postergar tributos mas não queremos os funcionários trabalhando porque não queremos ninguém doente. O momento pede evitar aglomerações”, argumentou o prefeito.

O presidente da ACIM disse que o prefeito se propôs a reavaliar o decreto nas próximas semanas de acordo com a evolução da doença no Paraná e em Maringá.

“Houve um consenso que a cada 3 dias teremos uma reunião para avaliar o andamento. Caso não esteja havendo a propagação do coronavírus a Prefeitura poderá avaliar a revogação. Nós estamos tentando verificar meios de mitigar os impactos econômicos que serão duros”, disse Michel Felippe Soares.

 

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