Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso site, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar nosso portal, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

19 de abril de 2024

Como os representantes do comércio avaliam o novo decreto em Maringá?


Por Victor Ramalho, com informações de Luciana Peña/CBN Maringá Publicado 30/11/2020 às 16h23 Atualizado 26/02/2023 às 11h24
 Tempo de leitura estimado: 00:00
Novo decreto, com restrições, foi publicado nesta segunda-feira, 30 | Foto: Victor Simião/Arquivo/CBN Maringá

A Prefeitura de Maringá divulgou na manhã desta segunda-feira, 30, um novo decreto com medidas restritivas de combate ao coronavírus. O documento, que leva em consideração o ‘pacto pela vida’, firmado com instituições da sociedade civil organizada, entra em vigor nessa terça, 1º (leia aqui). O decreto traz mudanças importantes para os representantes do comércio.

As lojas de rua e os shoppings não funcionarão aos sábados e domingos nos dois próximos fins de semana. O comércio também mudou de horário durante a semana, com as lojas abrindo às 10h e fechando às 19h a partir dessa terça-feira e até 13 de dezembro, um domingo.

Diante das mudanças, os representantes do comércio avaliam o decreto:

‘Temos que entender que o momento é de compreensão’, diz presidente do Sivamar

Presidente do Sivamar, Ali Wardani | Foto: Reprodução

Para o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Maringá (Sivamar), Ali Wardani, o momento é de compreensão. Ele entende que a Prefeitura agiu com prudência nas novas medidas, visando preservar a vida das pessoas. Apesar da restrição aos fins de semana, Wardani acredita ser ” melhor fechar aos sábados do que haver um lockdown total”.

“Dos males, o menor. Nós sabemos que foi tirado os sábados, mas precisamos entender que o momento é de compreensão e a Prefeitura agiu com prudência mediante os números. Se é pra preservar a vida, vale a pena. De acordo total, não é possível estar, mas diante da situação, é melhor fechar aos sábados do que haver um lockdown total”, afirmou.

Um dos representantes do comércio, o empresário também afirmou que considera o novo horário estipulado no decreto como ‘razoável’. Apesar dos lojistas trabalharem tradicionalmente até mais tarde no mês de dezembro, o presidente do Sivamar considera que será possível atender o público mesmo com o novo decreto e espera que os números da pandemia melhorem, para uma nova flexibilização a partir do dia 14 de dezembro.

‘Foi um decreto mais duro do que nós esperávamos’, diz presidente da Acim

Michel Felippe Soares, presidente da Acim | Foto: Arquivo/Acim

Segundo o presidente da Associação Comercial e Empresarial de Maringá (Acim), Michel Felippe Soares, a classe esperava um decreto menos restritivo. Ele ressalta o ano difícil que os empresários tiveram por conta da pandemia e mostra preocupação com as contas do setor neste momento.

“Tivemos já um ano que os empresário sofreram demais, por conta da pandemia, temos um 13º para pagar agora e com essa restrição das atividades, foi um decreto mais duro do que nós esperávamos. Nós sabíamos que haveriam restrições, aja vista os números da pandemia na nossa cidade, mas não esperávamos medidas tão contundentes. […] Temos uma certa preocupação com os empresários nesse momento, a expectativa deles era de uma certa recuperação econômica, o comércio fez estoque, temos o décimo terceiro nas empresas, então é uma grande situação que preocupa demais. A restrição dos fins de semana impacta demais alguns segmentos”, explicou.

‘Vamos respeitar o decreto, mas já fomos muito penalizados, diz superintendente de shopping’

Cláudia Michiura | Foto: Arquivo/CBN Maringá

Para a superintendente do Shopping Maringá Park, Claudia Michiura, o setor estava em recuperação e agora sofreu mais um golpe. Ela afirma que os shoppings recebem ‘com muito pesar’ o novo decreto por conta da limitação de horários. Michiura, no entanto, esclarece que as medidas serão respeitadas.

“Obviamente, recebemos com muito pesar esse decreto, porque o final de semana para nós é importante e, os sábados, mais ainda, para o varejo de um modo geral. Dezembro é um período sazonal, onde as vendas são maiores e principalmente neste ano, poderíamos recuperar um pouco mais. Sem os sábados, mais de 20% das nossas vendas de dezembro não irão acontecer”, explicou.

VEJA ABAIXO UM RESUMO DO DECRETO PUBLICADO NESTA SEGUNDA PELA PREFEITURA DE MARINGÁ

Pauta do Leitor

Aconteceu algo e quer compartilhar?
Envie para nós!

WhatsApp da Redação