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18 de abril de 2024

Donos de bares, disque-bebidas e tabacarias protestam em Maringá


Por Luciana Peña/CBN Maringá Publicado 24/06/2020 às 15h50 Atualizado 24/02/2023 às 09h40
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Foto: Luciana Peña/CBN Maringá

Proprietários de bares, disque-bebidas e tabacarias protestaram na manhã desta quarta-feira, 24, em frente ao Paço Municipal. O setor questiona as restrições impostas pelo poder Executivo durante o período de pandemia.

Na noite de terça-feira, a Prefeitura de Maringá publicou um novo decreto prorrogando o fechamento dos bares da cidade por mais 7 dias.

Odair Gomes, dono de um disk-cerveja, quer saber por que os mercados podem vender cerveja nos fins de semana e as empresas como a dele só podem funcionar durante a semana e com horário reduzido.

“Nossos dias de venda são, justamente, no fim de semana. Queremos saber qual o problema de trabalhar nesses dias, ou então fazer um delivery. Não existe aglomeração nenhuma em um disk-bebidas ou uma loja de conveniência. Enquanto isso, os mercados vivem lotados”, afirmou.

Dono de uma tabacaria, Daniel Santos Silva, diz que os prejuízos estão se acumulando. Ele acredita que, com cuidados sanitários, as tabacarias não representam risco para a saúde da população.

“Até o momento, estamos passando dificuldades. Temos família e esse serviço é nossa fonte de renda. Pagamos impostos igual a todo mundo e, por isso, não sabemos o motivo de não podermos trabalhar. Tiramos mesas de calçadas, só estamos com vendas no balcão e só entra quem usa máscara. Estamos seguindo todo o decreto”, declarou.

Os donos de bares foram a maioria no protesto. Luciano Luz diz que o bar dele não vai suportar mais sete dias fechado.

“Não temos como trabalhar. Enquanto isso, as contas vão chegando, temos família para criar, o aluguel é caro, tudo é caro, não tem como ficar parado. Precisamos trabalhar, nem que seja um pouco. Não precisa ser atendimento no local, pode ser um delivery. Não precisava fechar (o estabelecimento) do jeito que fechou. Sempre segui as recomendações e nunca fui autuado pela fiscalização”, explicou.

Um outro grupo, formado por aproximadamente 200 donos de bares, enviou uma nota para a reportagem em que questiona a Prefeitura de Maringá. No documento, os comerciantes dizem que são alvo de preconceito do Poder Público.

Perguntam por que obras públicas, como a reforma de praças, continuam e os bares precisam fechar? Alegam que o fechamento por mais sete dias dos bares representa a falência para muitas empresas e o desemprego de muitos trabalhadores.

Os empresários acreditam, ainda, que o fechamento dos bares provoca aglomeração em mercados e residências porque as pessoas têm necessidade de “confraternizar e amenizar os efeitos psicológicos da pandemia”.

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