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19 de abril de 2024

Prefeitura de Maringá cria plano emergencial de educação


Por Victor Simião/CBN Maringá Publicado 15/05/2020 às 22h19 Atualizado 23/02/2023 às 01h43
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A Secretaria Municipal de Educação de Maringá quer retomar o calendário escolar a partir do dia 25 de maio. As aulas, devido ao coronavírus, seriam feitas de forma não presencial. Essas e outras informações constam no documento chamado “Plano Emergencial de Aprendizagem Não Presencial”.

A proposta foi finalizada nesta sexta-feira, 15, e enviada a partes interessadas, como o Sindicato dos Servidores Municipais, o Sismmar. A reportagem obteve acesso ao texto integral. A iniciativa vale apenas para a educação municipal. E atenção: o plano ainda não está em decreto; então ainda não tem validade.

Em um relatório de 14 páginas, a Secretaria Municipal de Educação estipula o plano como algo obrigatório durante o período de coronavírus. De modo geral, indica que cada aluno receberá uma apostila impressa com atividades, livros literários e materiais diversos. Esse conteúdo será válido por 15 dias – que serão contabilizados como dias letivos.

O professor deverá entregar o material ao responsável pela criança em horário previamente agendado, seguindo os protocolos para evitar a Covid-19. Após 15 dias, as atividades deverão ser devolvidas à escola. Cabe ao educador decidir como irá dar a devolutiva quanto às atividades – a Seduc indica o uso telefone da unidade escolar ou qualquer outro meio que o professor julgar apropriado.

A Secretaria se compromete e fazer um tutorial para orientar o professor sobre produções vídeos e áudios que poderão ser enviados às famílias diária ou semanalmente.

O plano aborda a educação infantil, ensino fundamental, integral e ensino de jovens e adultos. No caso da infantil, para crianças de 0 a 3 anos, a Seduc indica atividades lúdicas. No ensino fundamental, o conteúdo deve abranger temas como história, matemática e outros.

A previsão é que o ano letivo termine no dia 21 de dezembro. O plano indica aulas de segunda a sábado.

Embora não fique claro, a proposta dá a entender que o professor deverá ir em algum momento ao local de trabalho presencialmente.

A reportagem procurou a secretária de Educação, Gisele Colombari. Ela apenas disse que um decreto sobre o volta às aulas pode ser publicado na segunda-feira, 18. O sindicato dos servidores municipais disse estar avaliando o plano.

 

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