Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso site, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar nosso portal, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

20 de abril de 2024

‘Foi a única opção que eu achei’, diz mãe que entregou filho à escola


Por Nailena Faian Publicado 21/02/2019 às 18h42 Atualizado 20/02/2023 às 06h24
 Tempo de leitura estimado: 00:00

A mãe que entregou o filho à escola nesta quarta-feira (20) em Maringá disse, em entrevista ao portal GMC Online, nesta quinta-feira (21), que “foi a única opção” que encontrou, já que está passando por problemas financeiros e psicológicos.

A mulher, de 27, anos, entregou o filho, de 8 anos, na escola municipal onde o menino estuda. O Conselho Tutelar foi comunicado, conversou com a mãe, e encaminhou a criança ao abrigo municipal, já que não conseguiu contato com o pai biológico.

“No momento as coisas não estão fáceis, estou com problemas psicológicos. Estava trabalhando como auxiliar de cozinha num restaurante, mas já fazem duas semanas que não consigo ir e deu uma apertada. Entrei em depressão”, diz.

A mulher está grávida de dois meses e mora com a irmã. Ela afirma que quer ter o filho de volta e, para isso, precisa terminar de construir a própria casa, que já está começada nos fundos do imóvel da irmã. “Somos em sete numa casa de quatro cômodos. Preciso terminar a minha casa. Ela já está quase toda erguida, falta erguer algumas paredes, colocar calha, chão, reboco”, relata.

A mãe conta que foi até a escola onde o filho estuda, na zona norte da cidade, nesta quinta-feira, e informaram que o menino está bem. “Foi muito difícil entregar ele, mas foi a única opção que eu achei, melhor do que jogar meu filho na rua”, lamenta.

Ela lembra que entrou em depressão após o ex-companheiro colocar fogo na casa em que ela morava com o filho. “Faz uns dois anos e meio que isso aconteceu. Ele não aceitava o fim do relacionamento. Foi depois disso que entrei em depressão”, recorda.

O Conselho Tutelar encaminhou o caso para a Justiça, que vai decidir o destino do menino. 

Quem tiver interesse em fazer doações para a mulher pode entrar em contato com o Conselho Tutelar da Zona Norte pelo (44) 3901-1787.

Pauta do Leitor

Aconteceu algo e quer compartilhar?
Envie para nós!

WhatsApp da Redação