Greve: Apenas 50% dos ônibus estão rodando em Maringá, diz TCCC
Os motoristas das empresas Transporte Coletivo Cidade Canção (TCCC) e Cidade Verde, que atendem Maringá e cidades da região, cruzaram os braços. A greve, que começou nesta quarta-feira, 16, é pela reposição salarial que a empresa alega não ter como pagar por causa da crise financeira desencadeada pela pandemia.
Uma decisão da Justiça obriga que no mínimo 70% dos motoristas trabalhem para evitar caos num serviço público essencial. Mas, de acordo com a empresa, o sindicato não está respeitando a decisão.
O diretor executivo da TCCC, Roberto Jacomelli, diz que 50% dos ônibus em Maringá estão parados e 95% da frota do transporte metropolitano.
“Infelizmente, o sindicato descumpriu a decisão judicial do Tribunal Regional do Trabalho, na qual nós podemos utilizar no mínimo 70% do nosso contingente. O sindicato, infelizmente, impediu a saída dos ônibus da garagem. Depois de mais de duas horas de atraso, a garagem da rodovia PR-317 foi liberada, e isso significa que nós estamos com 50% da frota do transporte urbano na cidade. O serviço do transporte metropolitano está parado praticamente 95%”, explica.
Muitos trabalhadores chegaram atrasados ao serviço. Ana Carolina Souza acordou quase uma hora mais cedo do que o habitual, mas não adiantou. Já a Juliane Andrade estava esperando um carro por aplicativo.
O Sindicato dos Motoristas Rodoviários de Maringá e Região (Sinttromar) diz que a decisão judicial está sendo respeitada tomando por base os dados de fluxo de veículos durante a pandemia, tanto no transporte urbano quanto no metropolitano. O sindicato alega que as empresas têm se negado a passar as planilhas atualizadas com as escalas de trabalho.
