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25 de abril de 2024

Hospital Psiquiátrico de Maringá recebe certificação nacional


Por Letícia Tristão/CBN Maringá Publicado 06/04/2022 às 14h02 Atualizado 20/10/2022 às 17h36
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Foto: Letícia Tristão / CBN Maringá

O Hospital Psiquiátrico de Maringá é referência no Paraná no tratamento de doenças mentais e dependência química. É uma instituição filantrópica em funcionamento há 60 anos. Nesta quarta-feira, 6, o hospital recebeu uma certificação nacional pelo trabalho com dependência química.

O secretário nacional de prevenção às drogas do Ministério da Cidadania, Quirino Cordeiro Júnior, veio a Maringá para a cerimônia a para ministrar uma aula magna sobre as políticas públicas para tratar o tema. Segundo ele, além do investimento nas instituições hospitalares, o Governo Federal tem trabalhado no combate ao narcotráfico. 

“No ano passado nós lançamos no Brasil um sistema nacional de prevenção às drogas, que agrega uma série de ações de prevenção, nas escolas, nas comunidades. Com ações, por exemplo, de redução da criminalidade violenta, onde nós conseguimos reduzir o número de homicídios no Brasil [em quase 30%]. Por fim, temos investido recursos no tratamento de pessoas com dependência química, para ampliação de vagas em casas de recuperação, as comunidades terapêuticas, que cresceram de 2018 com 2 mil vagas, para 17 mil vagas em 2022”, informa o secretário Cordeiro Júnior. 

O hospital Psiquiátrico de Maringá tem 80 leitos. Atualmente, a maioria dos pacientes atendidos são por dependência química, de drogas lícitas e ilícitas, como explica o diretor clínico do HPM, Paulo Vecchi Abdala. Segundo ele, o certificado é um reconhecimento.

“Nesse momento a nossa maior demanda é de usuários de drogas, nós temos, hoje, uma enfermaria com aproximadamente 80 leitos e recebemos pacientes com problemas relacionados não só a drogas legais, como álcool, mas também algumas outras substâncias químicas, como por exemplo a cocaína. Esses pacientes geralmente vem com algumas comorbidades, […] a dependência química com algum transtorno psiquiátrico. No que diz respeito à unidade de dependência química, nós temos um trabalho que se divide em duas etapas, a primeira é desintoxicar esse paciente, e uma vez desintoxicado você faz a avaliação para saber se há comorbidades e tratá-las. Paralelo a isso, há um trabalho de conscientização do paciente em relação a sua doença e o tratamento”, explica o diretor clínico Paulo Vecchi Abdala.

Ouça a reportagem completa na CBN Maringá.

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