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18 de abril de 2024

Maringá e região têm mais de 1.450 armas de fogo registradas


Por Nailena Faian Publicado 24/10/2018 às 18h40 Atualizado 18/02/2023 às 17h28
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Uma das promessas de campanha do candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL) é revogar o Estatuto do Desarmamento. Aprovado em 2003, o estatuto limitou a posse de armas no país, fazendo com que muitos que tinham armas as entregassem voluntariamente.

Para ser aprovada, a proposta de Bolsonaro teria que passar pelo Congresso. Mesmo estando longe disso acontecer, especula-se que se o candidato for eleito deve aumentar o número de registros de armas de fogo.

Na circunscrição da Polícia Federal de Maringá – que compreende 88 municípios – atualmente há 1.454 registros de armas de fogo ativos. Já de porte de arma, quando a pessoa pode carregar a arma consigo, são 5 registros ativos.

Eduardo Yanaga é responsável pelo Sistema Nacional de Armas (Sinarm) da Polícia Federal em Maringá e explica quais são os requisitos para ter uma arma.

“É preciso passar por exame psicológico, prova de capacidade técnica, ser maior de 25 anos, não ter antecedentes nem estar respondendo processo criminal, comprovar residência e renda e também apresentar justificativa para ter a arma”, descreve.

Já o porte de arma é proibido para os cidadãos brasileiros, exceto para membros de forças de segurança, empresas de segurança privada, agentes penitenciários, entre outros. “A pessoa precisa justificar que está sofrendo algum perigo maior que o cidadão comum”, explica Yanaga.

No Paraná, conforme a Polícia Federal, atualmente há 32.847 armas de fogo registradas e 163 pessoas têm porte de arma.

Análise

O presidente do Conselho Comunitário de Segurança de Maringá (Conseg), coronel Antônio Tadeu Rodrigues, é contra o fim do Estatuto do Desarmamento. Ele acredita que as leis tinham que ser mais severas.

“Acho que devem ocorrer algumas mudanças na legislação. Hoje, se a pessoa é presa com uma arma sem registro a pena é de apenas um ano. A pena precisa ser mais dura para os criminosos. É preciso que haja mais diálogo entre os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário”, defende.

 

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