Maringá enfrenta um dos meses de agosto mais secos dos últimos 30 anos
Agosto é conhecido como um mês de pouca chuva e muito vento, mas neste inverno, a estação tem surpreendido os meteorologistas no Paraná. Não chove de forma intensa em várias regiões do estado há quase dois meses, e a seca reduziu muito a qualidade do ar.
De acordo com a estação climatológica da Universidade Estadual de Maringá (UEM), o último registro de chuva forte na cidade, de 52 milímetros, foi em 14 de julho. Ou seja, há quase 50 dias. No período de 30 anos, agosto de 2019 está entre os sete meses de agosto mais secos registrados na estação. O meteorologista do Simepar, Reinaldo Kneib, destaca que a estiagem ocorre em todo o Paraná.
“As tardes no interior do estado estão mais quentes, então isso acaba potencializando a diminuição nos índices de umidade do ar, o solo fica mais seco”, explica.
Por causa do tempo seco, a umidade do ar está muito baixa e chegou na tarde desta segunda-feira (26) a 34% em Maringá, o que coloca a população em alerta. É que os riscos de problemas respiratórios aumentam, porque a qualidade do ar cai muito.
“No final da manhã, às vezes a umidade já fica abaixo de 50% e as tardes têm registrado valores entre 30% e 40%, que são bastante críticos. E ainda em um ambiente que ocorrem queimadas, incêndios, por causa do solo seco, pode agravar. A qualidade do ar caiu bastante a tendência é que só melhore mesmo quando as chuvas ficarem bastante regulares”, avalia o meteorologista.
A boa notícia é que pode chover na próxima semana na região de Maringá, no início de setembro. Porém, a estiagem da estação deve continuar até o final do mês, prevê o Simepar.
As orientações de saúde para enfrentar os efeitos do tempo seco são: tomar bastante água ajuda a aliviar a irritação na garganta; lavar as narinas com soro fisiológico diminui o desconforto nasal e utilizar vaporizador de ar deixa o ambiente mais úmido.
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