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20 de abril de 2024

Maringá recebe 12 famílias de refugiados venezuelanos


Por Carina Bernardino/CBN Maringá Publicado 25/10/2019 às 11h03 Atualizado 24/02/2023 às 19h17
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Antes do reencontro, muita ansiedade. Aleksander Ali, por exemplo, aguardava a mulher e a filha.

Há mais de quatro meses sem ver a família, 12 dos 38 motoristas venezuelanos contratados em junho por uma transportadora de Maringá reencontraram os familiares nesta quinta-feira (24).

O reencontro entre os refugiados da Venezuela aconteceu na sede do Sest/Senat, dentro da Missão Acolhida do Exército Brasileiro. A chegada das 49 mulheres, crianças e adolescentes foi num avião da Força Aérea Brasileira. O grupo, que estava em Roraima, está no Brasil há três meses, mas antes precisou se regularizar. A Ximena Bitencourt não escondeu a saudade que estava do marido.

A Operação Acolhida em Maringá, missão humanitária federal, teve a presença de diversas autoridades municipais, estaduais e federais. A Ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, reforçou o apoio brasileiro aos imigrantes venezuelanos.

“O mundo inteiro está vindo aprender conosco. Nós estamos mostrando o que é acolher imigrantes. Mas o mais espetacular da Operação Acolhida é a interiorização. Estamos recebendo este povo com amor e dignidade”, afirmou a ministra. 

As 12 famílias que chegaram à cidade ficarão em casas alugadas pela Transpanorama, que serão pagas com os salários dos motoristas. Todos os imóveis foram mobiliados. O presidente do Grupo G10, Cláudio Adamuccio, destacou o empenho da empresa pelo bem-estar dos refugiados.

“Nós entedemos que sem o suporte da família, não daria certo esse projeto. Com a família aqui, eles terão calma, tranquilidade, e poderão pensar [em] Maringá como seu novo lar”, disse. 

Para o Coronel Malucelli, presidente da Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado do Paraná (Fetranspar), o país defende os brasileiros, mas jamais poderia deixar de acolher os estrangeiros que precisam de ajuda e precisam de apoio para começar uma nova vida.

Ouça na reportagem

Em Maringá, os refugiados terão acesso a todos os serviços municipais. Até dezembro, a cidade receberá as outras 26 famílias dos motoristas venezuelanos contratados pela transportadora.

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