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20 de abril de 2024

Maringá registra primeiro caso de preso com Covid-19 no Paraná


Por Lethícia Conegero Publicado 21/05/2020 às 18h59 Atualizado 23/02/2023 às 00h21
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Um preso do regime semiaberto da Colônia Penal Industrial de Maringá (CPIM) testou positivo para Covid-19. O homem, de 33 anos, é o primeiro detento infectado pelo novo coronavírus no Paraná.

Segundo informações do Sindicato dos Policiais Penais do Paraná (Sindarspen), o preso retornou para a unidade no dia 4 de maio, após uma saída temporária. Em seu retorno, ele ficou em quarentena junto com outros 12 presos, que também retornaram para a unidade. O Sindarspen informou, ainda, que o preso só foi testado e separado do grupo quando apresentou sintomas. O resultado do teste saiu no dia 17 de maio.

O Departamento Penitenciário do Paraná (Depen) esclareceu que, ao adentrar à unidade, os presos que retornaram da saída passaram por uma triagem para avaliação de saúde, com aferição de temperatura, estado físico, entre outros. E reforçou, em nota, que “por não apresentarem sintomas naquele momento, eles passaram, em seguida, por medidas de higiene (banho e troca de roupa) e foram encaminhados para um alojamento separado, de quarentena preventiva de 14 dias”.

O Depen também informou que o “espaço é separado dos demais alojamentos e os presos em quarentena ficam restritos, isolados neste alojamento sem contato com os demais custodiados na unidade” e que “apenas no 11º dia de quarentena preventiva é que o referido preso apresentou febre leve e foi levado imediatamente à rede pública de saúde para avaliação. Após atendimento e realização do teste, o preso retornou à unidade e foi colocado em uma cela sozinho”.
Por conta do resultado do exame, o detento recebeu do Poder Judiciário o benefício da prisão domiciliar. O Depen afirmou que, após o resultado positivo, “o município verificou que os familiares do preso já haviam desenvolvido os sintomas da doença. Portanto, o contato foi anterior ao retorno à unidade”.

O Departamento Penitenciário do Paraná frisou que nenhum dos outros 12 presos que tiveram contato com ele apresentou qualquer sintoma da doença e, “por estarem assintomáticos e fora do período de contágio, não há necessidade de realização do teste, por enquanto, segundo o protocolo de saúde. Por precaução, o período de quarentena dos mesmos que era de 14 dias, foi prorrogado por mais 15 dias, ou seja, até 29 de maio”.

Texto atualizado às 19h de 21/05/2020 para acréscimo de informações.

 

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