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19 de abril de 2024

Maringaenses são donos de recordes brasileiros; VEJA QUAIS


Por Nailena Faian Publicado 14/02/2019 às 11h39 Atualizado 20/02/2023 às 01h03
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O RankBrasil é um sistema de homologação de recordes brasileiros que existe há 17 anos e já registrou cerca de 1,3 mil títulos em diversas categorias. Três maringaenses alcaçaram a façanha de ter um recorde homologado e nós vamos contar para você quais são eles. Confira!

Maior viola funcional

É de Maringá a maior viola funcional do país. Com 5,13 metros e dez cordas, ela foi construída em 2002 pelas mãos de João Spósito, na época com 50 anos. Conhecido como Luthier João da Viola, ele demorou cerca de cinco meses para terminar o instrumento e gastou aproximadamente R$ 22 mil.

“Os materiais eram todos importados da Alemanha, Suécia e Índia, por isso saiu caro”, explica João, hoje morador de Sarandi. O instrumento especial foi elaborado com vários tipos de madeira: o braço da viola é de cacheta, o corpo de virola, a parte traseira de cedrão, e o cavalete de peroba rosa.

A viola também é construída de tarraxas e trastes de metais, cordas em aço alemão, adesivo importado e acabamento de laca branca e verniz transparente nacional.

Depois de pronta, a maior viola funcional do país viajou bastante, aparecendo em programas de televisão de várias emissoras.

Após o sucesso, João doou a viola para o museu de Tião Carreiro, em São Paulo. O músico e compositor é considerado um dos maiores mitos da música raiz.

“Tenho orgulho de ter feito essa viola, porque esse instrumento é minha paixão. Já fui visitá-la no museu quando bateu saudade”, diz João.

O luthier fabrica viola desde a adolescência e já atendeu pedidos de vários artistas, como da Banda Teodoro e Sampaio, Almir Satter e músicos de orquestras.

Maior calça jeans

A maior calça jeans do Brasil foi confeccionada em Cianorte por uma maringaense. A peça foi desenvolvida pela então acadêmica de Moda Universidade Estadual de Maringá (UEM) Ana Paula Passareli, em 2006.

Com 12 metros de altura por 10 metros de quadril, a peça recordista equivale a um prédio de quatro andares. Na confecção foram utilizadas 10 mil jardas de linha, 130 metros de tecido, um botão de 20 centímetros de diâmetro e zíper com 1,2 metro de comprimento.

Ana Paula topou fazer a calça depois de ser desafiada por Nelson Trentino, na época assessor de imprensa da Expovest.

“Resolvi fazer para ajudar a região noroeste do Paraná a ter mídia espontânea e mostrar o potencial da indústria de confecção daqui”, diz Ana.

Ela lembra que foi bastante difícil e que contou com ajuda de alunas do curso de moda do câmpus de Cianorte. Empresas e entidades de Cianorte e região custearam a produção. Depois de pronta, a calçona foi estrela em vários programas de televisão.

Da última vez que Ana a viu, a calça havia sido guardada na associação têxtil de Cianorte. Ela conta que a experiência vai ficar para sempre na memória, já que até hoje ainda a chamam de “moça da calçona”.

Maior árvore genealógica digital

Maringá foi palco do encontro da maior família do Brasil, em dezembro de 2016, na época composta por 809 pessoas. A família se consagrou no RankBrasil com a maior árvore genealógica digital do país, pertencente aos descendentes de Jeronymo Romero e Izabel Asensio.

Tudo começou com com o patriarca, em 1894. De origem espanhola, a família se espalhou pelo Brasil através dos filhos, netos, bisnetos, tetranetos e até pentanetos. Graças à tecnologia, os parentes conseguiram se unir. Por meio de redes sociais, foram adicionando os membros familiaes e realizaram o encontro em Maringá.

A árvore genealógica da família pode ser vista aqui. 

1º transplante de ovário

No RankBrasil também consta mais uma história registrada em Maringá: a do primeiro transplante de ovário do Brasil. A cirurgia inédita foi realizada no Hospital e Maternidade São Marcos, em 28 de julho de 2012.

Na ocasião, as gêmeas Elisa e Mariana Gerep de Morais, de 29 anos, realizaram o procedimento. Segundo informações do RankBrasil, Mariana sofria de menopausa precoce por problemas genético e para poder engravidar recebeu um pedaço do órgão da irmã Elisa.

A técnica foi desenvolvida pelo pesquisador brasileiro da Universidade Federal de São Paulo, Carlos Gilberto Almodin, especialista em reprodução humana.

“No transplante é retirada apenas uma parte do tecido germinativo do órgão saudável, implantando nos ovários com problemas, para que se recuperem. Este é justamente o diferencial da pesquisa, uma vez que outros países do mundo estavam tentando transplantar ovários inteiros, com maior chance de rejeição”, explica o site de recorde brasileiros.

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