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19 de abril de 2024

Maringá vai utilizar hidroxicloroquina no tratamento da Covid-19


Por Luciana Peña/CBN Maringá Publicado 06/04/2020 às 19h48 Atualizado 23/02/2023 às 13h02
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Maringá testará um novo medicamento no tratamento de pacientes vítimas do coronavírus. Trata-se da hidroxicloroquina, composto que está sendo usado em vários países e sua eficácia tem sido satisfatória no combate ao novo vírus.

A Medfórmula Farmácia de Manipulação fará a doação do medicamento para até 200 pacientes. A doação vai começar quando a Secretaria Municipal de Saúde tiver a indicação de uso.

Quem determina se o paciente pode ser tratado com a hidroxicloroquina é o médico. O farmacêutico Rodolfo Rocco, proprietário da empresa que fará a doação, explica que o medicamento diminui a capacidade de replicação do vírus.

“Nós acreditamos que diante dessa situação que todos estão vivendo, com muitas preocupações e muitas incertezas, não poderíamos agir diferente. E como gestor de saúde, iremos repassar para a prefeitura da nossa cidade o que temos em estoque e atender, de forma direta, 200 pacientes que realmente irão precisar”, declarou.

A hidroxicloroquina é um derivado menos tóxico da cloroquina e atualmente é utilizada para tratamento de doenças como malária, artrite reumatoide e lúpus. Estudos publicados no Chinese Clinical Trial Registry, utilizando o uso do medicamento contra a Covid-19, mostram que a hidroxicloroquina pode inibir a infecção. Em combinação com sua função anti-inflamatória, o medicamento tem um bom potencial para combater a doença.

Segundo nota explicativa do Ministério da Saúde, emitida no último dia 27 de março, “esses fármacos podem inibir a replicação de SARS COV, por meio da glicosilação terminal da Enzima Conversora de Angiotensina 2, produzida pelos vasos pulmonares, que pode afetar negativamente a ligação vírus-receptor (Al Bari, 2017 e Savarino 2006). Com relação ao SARS COV 2, Gautret e colaboradores demonstraram que após seis dias de tratamento com hidroxicloroquina (e hidroxicloroquina em associação com azitromicina), 70% dos pacientes estava sem detecção viral em relação ao grupo controle, o que em caráter preliminar, pode sugerir um potencial efeito antiviral no coronavírus humano”.

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