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25 de abril de 2024

Metade dos contratos em 2017 foi no setor de serviços


Por Creative Hut Publicado 08/06/2018 às 18h14 Atualizado 17/02/2023 às 14h04
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O perfil dos maringaenses que mais conseguiram emprego entre abril de 2017 e março de 2018 foi analisado em um levantamento feito pelo Conselho de Desenvolvimento Econômico de Maringá (Codem). A maioria dos contratados no período é homem, tem entre 18 e 24 anos, ensino médio completo e conseguiram vaga no setor de serviço.

Dados têm base nas informações do Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (Caged) do Ministério do Trabalho.
Nos 12 meses avaliados, 65.149 trabalhadores foram admitidos, em Maringá, enquanto foram registrados 63.994 desligamentos – saldo de 1.155 vagas.

Segundo a pesquisa, jovens com idades entre 18 e 24 anos responderam por 30% das admissões, seguidos por pessoas que têm entre 30 e 39 anos (27%), 25 e 29 (19%), 40 e 49 (15%), 50 e 64 (7%) e até 17 anos (3%).

A diretora executiva do Codem, Juliana Franco Afonso, destaca que 76% dos empregados estão na faixa etária que vai dos 18 aos 39 anos. “Maringá segue a tendência do Paraná e do Brasil cujo percentual, tanto no estado quanto no país, é também de 76%. A concentração nessa faixa etária é natural, pois é justamente essa população que está em idade economicamente ativa”, explica.

Os números apresentados mais uma vez reforçam Maringá como polo de serviços. O setor respondeu por 46% do total (29.747 pessoas) de admitidos, acompanhado pelo comércio, responsável por 29% dos contratados (19.096).

“Praticamente metade dos admitidos em Maringá foram empregados no setor de serviço, número superior à média paranaense de 39%, o que evidencia a importância dos serviços para a nossa economia. Este também é o setor que tem a maior participação no PIB (Produto Interno Bruto), em torno de 76%, e vem apresentando uma taxa média de crescimento, desde 2010, de 16% ao ano, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística)”, analisa Juliana.

Escolaridade

Com relação ao grau de instrução dos trabalhadores, 57% dos admitidos em Maringá nos 12 meses têm ensino médio completo – mesma porcentagem no Paraná e no Brasil . “No entanto, o número de trabalhadores admitidos com nível superior completo e incompleto em Maringá representa 17% do total. O desempenho é superior às médias paranaense e nacional, que ficam em 14%”, pontua a diretora do Conselho.

“Esse resultado do mercado de trabalho maringaense também é justificado pelos segmentos setoriais que mais contrataram nos últimos 12 meses como: serviços nas áreas de Tecnologia da Informação (20%) e serviços de consultorias, assessorias e contábeis (20%), que demandam mão de obra qualificada. Além disso, não podemos deixar de considerar o fato de Maringá ter mais de 43 mil alunos em suas 12 instituições de ensino superior, o que a torna também o polo educacional”, completa.

Mercado de trabalho para ‘elas’

A mão de obra admitida em Maringá de abril de 2017 a março de 2018 ainda é em grande parte masculina – mais especificamente 57% do total. Entretanto, a diretora do Codem ressalta que, percentualmente, as mulheres conseguiram mais vagas no mercado de trabalho maringaense (43% dos postos foram destinados a elas) do que no Estado (41%) e no País (39%).

“Outro dado importante é que o desemprego afetou menos as mulheres nos últimos cinco anos do que os homens. Com base em informações do Caged e da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), do Ministério do Trabalho, entre 2013 e 2017, o total de homens empregados sofreu redução de 6,4%, contra 3,5% entre as mulheres”, compara.

No caso de Maringá, revela Juliana, nos últimos 12 meses, o saldo de emprego foi de 1.115 vagas, sendo que em torno de 92% delas foram ocupadas por mulheres. “Isso mais uma vez mostra a evolução da importância feminina no mercado de trabalho”, complementa.

Fonte: A Grande Região de Maringá.

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