‘Nós ficamos tranquilos; a Justiça está sendo feita’, diz pai de Magó
Está preso um homem suspeito de envolvimento na morte da bailarina Maria Glória Poltronieri Borges, de 25 anos, encontrada morta próximo a uma cachoeira em Maringá. O suspeito foi preso na manhã desta sexta-feira, 28. Em conversa com a CBN Maringá, o pai da jovem, Maurício Borges, disse que a família fica mais aliviada com a prisão desta pessoa.
“A gente recebeu com alívio a notícia da prisão desse rapaz, que ainda é uma prisão preliminar, precisa ser ainda confirmada e retificada com os exames de DNA, mas isso já é um grande conforto pra gente no sentido de que nós temos certeza que essa é a pessoa que cometeu esse crime absurdo contra a Maria Glória”, afirmou Borges.
“Sabendo que ele está preso, mesmo que seja provisoriamente, nós ficamos muito mais tranquilos e a única coisa que a gente tem a dizer agora é que, neste caso, a justiça está sendo feita. Mas eu acho que a gente tem que continuar trabalhando daqui para frente para que tantos outros casos de violência contra a mulher, que não conseguiram ser concluídos, sejam concluídos e que a gente continue trabalhando para que essa triste realidade seja banida da nossa sociedade”, comentou o pai de Magó.
O suspeito foi identificado como Flávio Campana, de 40 anos. Ele foi preso em Apucarana (a 83 quilômetros de Maringá) e transferido para Mandaguari, onde foi ouvido pela Polícia Civil.
Ao GMC Online, a advogada da família de Maria Glória, Ana Adélia de Castro Vasques, disse que o exame feito pelo Instituto Médico Legal (IML) confirmou que o material genético encontrado no corpo de Magó é do suspeito preso nesta sexta. “O IML agiu com muita celeridade. Antes do prazo esperado e estipulado”, disse a advogada.
“No momento, o que nós temos é a confirmação da autoria. As demais circunstâncias do caso acredito que serão investigadas”, acrescentou.
Bailarina foi violentada sexualmente
O laudo do Instituto Médico Legal de Maringá confirmou que a bailarina Maria Glória Poltronieri Borges sofreu violência sexual. A informação foi confirmada pelo delegado Diego Almeida, responsável pela delegacia de homicídios de Maringá e que auxilia na investigação do caso.
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