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17 de abril de 2024

Maringá vista do alto: paramotor ganha adeptos na cidade


Por Letícia Tristão Publicado 04/09/2018 às 18h45 Atualizado 18/02/2023 às 04h30
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“Já voei de Maringá a Guaíra (uma distância 272 quilômetros), durou cerca de três horas.”

Considerado um esporte radical, o paramotor ganha adeptos ao esporte em Maringá, seja para um passeio ou para se profissionalizar. A Associação Maringaense de Paramotor (AMP) existe há um ano e hoje tem 20 membros, de acordo com o presidente da entidade, Gabriel Solari. São pessoas que se reúnem para voar pela cidade e também para outros municípios.

“Começamos juntos no paramotor há uns cinco anos, fomos evoluindo e voando”, explica um dos fundadores e vice-presidente da associação, Sérgio Grava. Segundo ele, o grupo tem uma pista específica, mas é possível decolar de “qualquer lugar”. “Decolamos de campo de futebol, gramados, áreas rurais”.

Grava explica que a prática é segura e tem baixo custo. “Precisamos do motor só para ganhar altura e se locomover, depois perdemos razão de planeio e pousamos”, explica.

As viagens podem durar minutos ou horas. Grava, que também é instrutor de paramotor, revela que já fez viagens de quase 300 quilômetros. “Já voei de Maringá a Guaíra (uma distância de 272 quilômetros), durou cerca de três horas. Vamos admirando a paisagem, passando sobre os rios. É bem tranquilo”. Além de voos para contemplar o passeio e voos panorâmicos, os pilotos também realizam manobras radicais no ar. Veja o vídeo:

Para os não-habilitados, os passeios com paramotor são feitos em voo duplo, que duram em média de 20 a 30 minutos. O valor pode variar de R$ 100 a R$ 150. “Depende do pacote”, explica Grava.

Alguns pilotos de Maringá foram convocados para participar de um megaencontro de paramotor, onde mais de 400 pilotos profissionais vão se reunir para tentar quebrar um recorde mundial com o maior número de pilotos voando ao mesmo tempo. Este ano o evento será realizado em Araçatuba (SP), nos dias 7, 8 e 9 de setembro.

Para pilotar

Segundo ele, para saber se a pessoa quer realmente se habilitar para ser piloto de paramotor, somente a partir do primeiro voo. O curso para habilitação tem duração média de seis meses. É preciso fazer uma bateria de exames, além de aulas teóricas e práticas.

A escola fornece equipamentos para treinos em solo. “Quando a pessoa evoluir nos treinos, vai precisar do equipamento dela”. O valor de equipamentos novos pode variar de R$ 7 mil a R$ 30 mil, afirma Grava.

Veja mais um vídeo:

https://www.facebook.com/GravaFly/videos/t.100010922050562/170124393361628/?type=2&video_source=user_video_tab

Confira a galeria de imagens:

Missão dada

A reportagem do Portal GMC Online foi desafiada a encarar um voo de paramotor. Assim que o tempo “abrir de vez” e as temperaturas subirem, nós iremos!

Challenge accepted – desafio aceito.

Imagens: Grava Fly

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