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25 de abril de 2024

Preço médio da gasolina em Maringá é o mais baixo desde setembro


Por Nailena Faian com Folhapress Publicado 23/11/2018 às 17h09 Atualizado 19/02/2023 às 02h21
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O preço médio da gasolina em Maringá atingiu R$ 4,31 em novembro, de acordo com pesquisa da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O valor é o mais baixo dos últimos três meses (setembro, outubro e novembro)e também é o terceiro mais barato do Paraná.

Conforme pesquisa realizada pela ANP, em outubro o preço médio da gasolina em Maringá chegou a R$ 4,69 e, em setembro, a R$ 4,68.

Levantamento feito pela agência entre os dias 11 e 17 deste mês em 17 postos da cidade mostra que o preço mínimo da gasolina na cidade foi encontrado a R$ 3,99. Foi em um posto do Jardim Liberdade. Já o preço máximo chegou a R$ 4,69.

O preço médio de R$ 4,31 em novembro coloca Maringá como a terceira cidade do estado com o combustível mais barato. Em primeiro está Guarapuava, com R$ 4,27 e, em segunda, Curitiba, com R$ 4,30.

Postos seguram repasse da queda da gasolina e aumentam margem de lucro

O preço da gasolina está mais baixo em novembro porque a Petrobras vem reduzindo o preço do combustível nas refinarias. No entanto, os postos ainda não estão repassando a totalidade dessa queda ao consumidor final.

Segundo reportagem da Folhapress, a margem de lucro dos postos brasileiros com a venda de gasolina aumentou 27,2% desde que a Petrobras começou a reduzir o preço do combustível nas refinarias, de acordo com a ANP.

Segundo a ANP, a fatia que fica com os postos chegou na semana passada a R$ 0,542 por litro, o maior valor desde a virada de maio para junho, quando a paralisação dos caminhoneiros provocava problemas de abastecimento no país.

Entre 24 de setembro, quando a Petrobras iniciou o ciclo de cortes e sexta (16), a queda acumulada era de 28,5%, ou R$ 0,642 por litro.

No mesmo período, as distribuidoras, que compram gasolina pura da Petrobras e misturam ao etanol antes de revender os postos, reduziram seus preços em 4,64%, ou R$ 0,198 por litro. Nos postos, porém, a queda é de apenas 1,75%, ou R$ 0,08 por litro.

De acordo com a ANP, a margem dos postos cresceu R$ 0,11 por litro no mesmo período, em movimento contrário aos demais elos da cadeia. Na semana passada, a fatia da revenda representou 11,7% do preço final, contra 9,1% na semana de 24 de setembro.

Crítica da pesquisa de preços da ANP, A Fecombustíveis (federação que representa os donos de postos) questiona os dados e diz que a queda de preços ao consumidor depende também da velocidade dos repasses promovidos pelas distribuidoras de combustíveis.

“Esse processo demora um pouco porque as distribuidoras costumam trabalhar com estoques altos e normalmente demoram a repassar para a gente, porque vendem primeiro o estoque a preços mais altos”, afirma o presidente da entidade, Paulo Miranda.

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