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18 de abril de 2024

Preço médio da gasolina em Maringá é o mais caro do estado


Por Monique Manganaro Publicado 22/05/2019 às 13h30 Atualizado 22/02/2023 às 12h59
 Tempo de leitura estimado: 00:00

O aumento no preço dos combustíveis está refletindo no bolso do brasileiro, e não é de hoje. Para o consumidor maringaense, o preço médio da gasolina, por exemplo, é o mais alto de todo o Paraná.

O dado foi obtido por um levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), divulgado nesta quarta-feira (22). A pesquisa foi realizada em postos de combustíveis de 29 cidades do estado, entre os dias 12 e 18 deste mês.

Em Maringá, onde foram coletadas informações de 17 postos, o preço médio para o consumidor é de R$ 4,670 – segundo o levantamento, o preço mínimo encontrado foi R$ 4,630 e, o máximo, R$ 4,690.

Atrás de Maringá, aparecem Cascavel, com preço médio a R$ 4,626, e Francisco Beltrão, com R$ 4,604. Na capital do estado, o preço médio praticado para o consumidor é de R$ 4,204.

Levando em consideração o preço praticado pelas distribuidoras, no entanto, Santo Antônio da Platina é a cidade paranaense com o maior valor médio: R$ 4,228. Em Maringá, o resultado foi R$ 4,085.

Em nota, o Sindicato dos Revendedores de Combustíveis e Lojas de Conveniências do Estado do Paraná (Sindicombustíveis) afirmou que a “culpa” dos preços dos combustíveis em Maringá e no Brasil não é dos postos.

“Em todo o Brasil os preços estão elevados devido a uma soma de fatores: impostos (federais e estaduais), à política de preços da Petrobras e aos repasses das distribuidoras. Somente este ano, a Petrobras já aumentou o preço da gasolina nas refinarias em 35%. Além disso, lembramos que metade do valor cobrado pelo litro da gasolina é composto por impostos (estaduais e federais). Ou seja, 50% do que se paga na bomba vai para o governo”, diz a nota. 

Sobre a diferença no preço médio de Maringá em comparação com outras cidades do Paraná, o Sindicombustíveis explica que a política de preço das distribuidoras é diferente para cada município, refletindo diretamento no preço do combustível nas bombas. 

“Até mesmo dentro de uma mesma cidade as companhias distribuidoras vendem aos postos combustíveis com outros preços, conforme bairro ou região. Como o mercado é livre, isto é possível e ocorre com frequência. Outros fatores são os custos que cada cidade oferece. Com as margens obtidas com a venda de combustíveis, os postos precisam pagar uma série de custos fixos de estrutura, pessoal e taxas. Um dos principais custos é o de aluguel do imóvel. O aluguel de um imóvel na região central de Maringá, por exemplo, é muito mais caro do que numa cidade de menor porte.”

Para o sindicato, questionar os postos sobre a alta nos preços dos combustíveis é uma injustiça. “Estes questionamentos devem ser dirigidos principalmente governo federal, Petrobras e distribuidoras”, finaliza o comunicado. 

Combustível sem impostos

Feirão do Imposto em Maringá terá, novamente, a tradicional venda de gasolina sem tributos. A ação na cidade é uma realização do Conselho Permanente do Jovem Empresário (Copejem), ligado à Associação Comercial e Empresarial de Maringá (Acim).

Os 1.500 litros de gasolina comum serão vendidos no próximo sábado (25), no posto Horto Florestal, das 8h às 10h. De acordo com o conselheiro do Copejem e coordenador do Feirão do Imposto 2019 em Maringá, André Valêncio, será permitido somente dez litros por veículo.

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