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25 de abril de 2024

Risco alto: Índice de infestação da dengue em Maringá está em 4,8%


Por Letícia Tristão/CBN Maringá Publicado 04/05/2022 às 15h23 Atualizado 20/10/2022 às 20h50
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Foto: Ilustrativa/Prefeitura de Maringá

Maringá vem registrando aumento exponencial no número de casos confirmados de dengue. Nesta quarta-feira, 4, a Secretaria Municipal de Saúde divulgou o Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (Lira). Segundo o estudo, Maringá está em risco alto de infestação, com índice de 4,8%. Sendo que o preconizado pelo Ministério da Saúde é de 1%.

Maringá está próximo de declarar epidemia de dengue, diz o gerente de zoonoses, Eduardo Alcântara Ribeiro. Segundo ele, várias ações de combate ao mosquito estão intensificadas. Mas o que chama atenção é a época do ano em que o índice está alto.

Nos anos anteriores, nesta época do ano, o índice não passava de 2%. Isso pode ser resultado das chuvas, que também chegaram tardias, diz Ribeiro. “O que chama mais atenção é o aumento do Lira numa época do ano em que isso não é comum. A gente pode criar hipóteses sobre isso… principalmente a escassez de chuvas que houve no fim do ano/começo deste ano, as chuvas vieram mais tarde e com isso trouxeram a eclosão dos ovos do Aedes aegypti que estavam no ambiente”, explica.

Esses dados foram levantados de 4 a 8 de abril, quando Maringá tinha 510 casos confirmados. Nesta quarta-feira, Maringá já registrou 1.100 casos de dengue.

Em algumas regiões da cidade, o índice de infestação é maior. Caso da região da UBS Guaiapó/Requião, com 12%. Mas o índice não reflete no número de casos confirmados. A região do Ney Braga é onde há mais casos confirmados, 103, e o risco de infestação foi considerado médio. “No início dos anos em que tivemos epidemia, como 2019 e 2020, a gente teve índices em torno de 5%, 6%. O que a gente pode concluir é que o índice alto neste momento vem tardiamente. Era um índice que, devido às variações climáticas, nós deveríamos ter visto em janeiro e a gente está vendo agora”, exemplifica.

Ainda de acordo com o levantamento do Lira, lixo nas residências representou 45% do total de locais onde foram encontrados focos do mosquito. Por isso a conscientização da população é fundamental no combate a dengue, diz a diretora de vigilância em saúde, Daiane Camacho. “As ações vão até o fim de agosto, quando continuam as chuvas, então tem que ter esse despertar da população, que precisa tomar cuidado porque a dengue mata. Nós continuamos porque essa ação só é efetiva depois que a gente retira o foco do mosquito para poder agir com o fumacê”, acrescenta Daiane.

Ouça a reportagem completa na CBN Maringá.

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