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18 de abril de 2024

Estudo indica remédio contra piolhos eficaz no combate ao coronavírus


Por Agência Estado Publicado 07/04/2020 às 14h00 Atualizado 23/02/2023 às 12h48
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Um remédio usado comumente contra parasitas, a ivermectina, poderia ser empregado com eficácia também no combate à covid-19. Um estudo feito na Austrália por pesquisadores da Universidade de Melbourne e do Hospital Royal Melbourne in vitro mostrou que o medicamento é capaz de matar o novo coronavírus em 48 horas.

Instituições de todo o mundo testam a eficácia de diversas drogas, já usadas para outras doenças, no combate ao novo coronavírus. Entre elas estão a cloroquina, alguns remédios usados no tratamento da aids e, agora, a ivermectina.

“Nos casos como este, de uma nova epidemia, é muito difícil criarmos uma droga inteiramente nova”, explica Fernando Bozza, infectologista da Fiocruz. “Uma das estratégias que usamos no mundo todo e tentar reposicionar alguma outra droga já conhecida Ou seja, testar sua eficácia na nova doença.”

A ivermectina é usada tradicionalmente como um remédio contra parasitas, como piolhos, mas já foi testada também contra dengue, zika, e H1N1. “Nós descobrimos que uma única dose consegue, essencialmente, remover todo o RNA viral (da covid-19) em 48 horas. Em 24 horas já há uma redução significativa”, explicou Kylie Wagstaff, principal autora do estudo.

A especialista ressaltou, no entanto, que o estudo foi feito in vitro, com células. Testes em seres humanos ainda são necessários. “A ivermectina é um remédio muito usado e considerado seguro”, disse. “Mas precisamos descobrir agora que dosagem seria mais eficaz em humanos. Este é o nosso próximo passo.”

Segundo Kylie, em uma pandemia como a atual, o uso de um remédio já conhecido e a forma mais rápida de se chegar a um tratamento eficaz. “Com não existe nenhum tratamento aprovado, se temos um composto que já está disponível em todo o mundo e se revela eficaz, isso pode ajudar as pessoas. Sendo realista, vai demorar ainda um tempo até conseguirmos uma vacina.”

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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