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25 de abril de 2024

Pandemia derruba busca por tratamentos de fertilização in vitro


Por Agência Estado Publicado 13/07/2020 às 13h16 Atualizado 24/02/2023 às 18h59
 Tempo de leitura estimado: 00:00
Foto: Ilustrativa/Freestocks/Unsplash

Somente uma vez nos últimos anos, o Brasil tinha registrado queda de demanda dos ciclos de fertilização in vitro. De 2015 para 2016, os números de ciclos e de embriões congelados caíram 5% e 1,13%, respectivamente. Causa: a epidemia de zika.

O último relatório da Anvisa do Sistema Nacional de Produção de Embriões mostra que o País fez 43.098 ciclos de fertilização em 2018. A expectativa para 2020 era de 50 mil, mas Hitomi Nakagawa, ginecologista e presidente da Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida (SBRA), já prevê nova queda com a pandemia do novo coronavírus. “O relatório 2020 pode ter também uma queda Teve clínicas em Brasília que pararam totalmente, depende da flexibilização governamental. Na capital de São Paulo, teve época que reduziu muito”, diz.

Nos centros médicos de fertilização, a orientação é que só sejam feitos tratamentos de estimulação ovariana ou colhimento de gametas e embriões para congelamento das pessoas dos grupos prioritários – as que têm câncer ou podem ter prejuízo maior pelo adiamento. A transferência de embriões para o útero ainda deve ser evitada.

O especialista Paulo Gallo diz que o Vida – Centro de Fertilidade faz, em média, de 50 a 60 procedimentos de FIV por mês, com resultado de 600 a 800 no ano. Com a pandemia, de 200 a 250 pacientes tiveram de adiar o tratamento entre março e junho. “Muitas delas estavam com medo de contrair a doença, algumas estão mais angustiadas, mais ansiosas, não queriam adiar, mas é uma questão de responsabilidade médica sobre o que nós estamos fazendo.”

Já a Huntington Medicina Reprodutiva, em São Paulo, está fazendo 25% dos tratamentos estimados. “De março para cá, teve queda bastante significativa, não só porque a gente não recomendou mais tratamentos de forma regular, mas porque as pessoas estão receosas. Existem pessoas que se encaixam nas recomendações da Anvisa para poder fazer o tratamento e ainda assim não querem”, diz a ginecologista Cláudia Gomes Padilla, especialista em reprodução humana da clínica. 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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