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07 de dezembro de 2025

Safra de uva movimenta turismo rural em Marialva com colha e pague em alta


Por Brenda Caramaschi Publicado 07/12/2025 às 08h45
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Crianças, idosos, famílias, estudantes, de cidades próximas ou até de outros estados têm movimentado as propriedades de Marialva que usam o sistema colha e pague para fomentar o turismo rural. / Foto: Recanto da Uva Fina

A temporada de colha e pague de uvas em Marialva segue movimentando o turismo rural e atraindo visitantes, não só da região, mas até de outros estados. Com a colheita iniciada em novembro e previsão de continuidade até janeiro de 2026, produtores comemoram o aumento das visitações e ampliam a oferta de variedades para atender o público que busca a experiência direta no parreiral.

No Recanto da Uva Fina, onde Elton Ricardo Pires é um dos proprietários, as visitações começaram em fevereiro de 2024 e desde então o fluxo não parou de crescer. A propriedade atende exclusivamente aos sábados e domingos e recebe, em média, de 400 a 450 pessoas por dia. Elton explica que o avanço foi significativo desde a primeira safra. “Na nossa primeira colheita, recebemos 500 visitantes. Depois, com mais divulgações, saltamos para 2.200 na segunda safra. Na terceira, chegamos a 5 mil visitas e, para esta temporada, nossa expectativa é de 7 mil visitantes”, relata.

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Com visitantes vindos principalmente de Maringá e Londrina, o Recanto da Uva Fina espera receber sete mil pessoas até o fim da safra. / Foto: Recanto da Uva Fina

O Recanto trabalha principalmente com a uva vitória, vendida a R$ 12 o quilo, e cobra R$ 10 pela visitação. Além da variedade campeã de procura, também cultiva benitaka com semente, pequenas quantidades de itália e pilar moscato, além da uva vitória sem semente nos períodos de março a junho. Para o próximo ano, a propriedade deve incluir uva verde sem semente no catálogo.

Quem também está recebendo visitantes é a Chácara Castelari, de Fabiana Castelari, pioneira nesse tipo de atividade na cidade e que iniciou a colheita dessa safra em 15 de novembro. A visitação à propriedade funciona todos os dias, das 8h às 17h, e nos finais de semana o movimento chega a 350 pessoas por dia. Se aos sábados e domingos a maior procura é de famílias, durante a semana o espaço é visitado por grupos de cooperativas, grupos de idosos e estudantes. No final de novembro a chácara recebeu um grupo de 50 alunos vindos de Mato Grosso do Sul.

Atualmente, a Castelari oferece as variedades vitória, isis e niágara. A partir do dia 15, entram em safra também a núbia (com semente) e a pérola (sem semente). A entrada custa R$ 10 por pessoa, e o visitante pode levar para casa as uvas colhidas pelo valor de R$ 15 o quilo. Fabiana explica que a primeira parcela de colheita já terminou, mas outra área já foi aberta ao público e deve garantir fruta até cerca de 20 de dezembro.

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No final de novembro a Chácara Castelari recebeu um grupo de 50 alunos vindos de Mato Grosso do Sul para o colha e pague./ Foto: Chácara Castelari

Com propriedades abastecidas, variedade de uvas e uma experiência que une agricultura, turismo e contato direto com a produção, Marialva reforça o título de Capital da Uva Fina e mantém o colhe e pague como uma das atrações rurais mais procuradas da região.

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