Agentes da Guarda Municipal registram queixa por ameaças
As ameaças chegam pela principalmente pela internet. Guardas Municipais de Maringá relatam até ameaças de morte.
Tudo depois da divulgação do episódio envolvendo uma equipe de agentes e o dono de um lava-jato.
O comerciante foi rendido pelos guardas e desmaiou. O próprio prefeito Ulisses Maia foi às redes sociais para dizer que não tolera violência e que a conduta dos guardas será apurada.
Uma sindicância foi aberta. O advogado contratado pelos guardas disse à CBN, que faltou dar publicidade também à versão dos agentes. Segundo eles, o comerciante ofendeu uma servidora pública e resistiu à prisão.
Após o episódio, o prefeito mandar a Guarda Municipal ficar recolhida ao quartel da GM que é a Secretaria de Segurança.
O Sismmar, Sindicato dos Servidores Municipais, se reuniu ontem com o Executivo e pediu que a prefeitura apresente medidas de segurança para proteger a Guarda. A resposta está sendo esperada para esta terça.
Enquanto isso, guardas municipais estão registrando queixas na delegacia por ameaças, diz a presidente do Sismmar, Priscila Guedes.
“Desde sábado, o sindicato está acompanhando a situação da Guarda Municipal. Enquanto sindicato, protocolamos um requerimento, solicitando ao prefeito respostas sobre a justificativa das ações para com a Guarda. Esperamos um posicionamento por escrito da Prefeitura, para receber as medidas para garantir a integridade física da corporação. Muitos agentes receberam ameaças nas próprias residências”, declarou.
A prefeitura informou esta semana por meio de nota que, sobre o episódio do comerciante, os guardas terão toda a chance de se defender durante a sindicância interna.
Ouça a reportagem completa na CBN Maringá.
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