Forças de segurança descobrem plano e evitam ataque em escola

Uma população assustada após ver movimentação de policiais e saber da suspensão de aulas. Afinal, como não ficar alarmado depois do massacre em Suzano, em São Paulo. Mas o que aconteceu numa cidade da região noroeste no fim de semana e nesta segunda-feira (25) foi na verdade uma resposta rápida e certeira a um possível ataque em uma escola.

Não há motivo para preocupação, pelo contrário, moradores da região podem ficar tranquilos que a situação foi controlada. É o que disse num comunicado pelas redes sociais o promotor de Justiça de Nova Londrina Carlo Santana Di Rienzo.

Ele explica, sem informar a escola ou a cidade onde tudo isso se deu, como foi o trabalho de identificação, apuração e contenção dos autores desse ataque que foi, nas palavras do promotor, neutralizado.

“Nós estávamos monitorando algumas movimentações estranhas em determinados colégios. Chegou uma informação de uma movimentação estranha na sexta-feira e essa informação se confirmou e no domingo a gente teve a notícia de que poderia acontecer algo nos próximos dias. Em uma ação rápida, junto com a Polícia Militar e a rede de educação, a gente conseguiu neutralizar um possível ataque, reprimindo e dando a solução recomendada da saúde mental aos adolescentes”, afirma o promotor. 

O caso de Suzano obriga a sociedade a refletir sobre o papel da imprensa. Quando se divulga um ataque como aquele, outros podem surgir em seguida, porque jovens emocionalmente perturbados enxergam na repercussão dos ataques uma chance de glamorização. Ouça o que diz o promotor

As aulas da escola, que fica na região de Nova Londrina, foram suspensas nessa segunda-feira (25) e retomadas nesta terça (26).