Polícia Civil cerca prédio e prende suspeito de assassinato em conveniência de Maringá

A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Maringá prendeu, na manhã desta terça-feira, 9, um dos suspeitos de matar a tiros o jovem William da Silva Santos, de 23 anos. O crime ocorreu na madrugada de 23 de novembro, em uma conveniência localizada na Avenida Colombo.
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A ação faz parte de uma operação que cumpriu dois mandados de prisão e três de busca e apreensão. O suspeito preso tem 18 anos e foi localizado em um condomínio no Jardim Novo Horizonte. Segundo a Polícia Civil, ele é conhecido no meio policial e investigado em ao menos dez homicídios registrados em Maringá e Mandaguaçu.
De acordo com os investigadores, ao perceber a chegada das viaturas, o jovem tentou fugir pelo prédio. No primeiro contato, a mãe afirmou que ele não estava no apartamento. Durante as buscas, os policiais encontraram o suspeito escondido na casa de máquinas do condomínio. Ele recebeu voz de prisão e foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil de Maringá.
O outro investigado, de 27 anos, também teve prisão decretada, mas não foi localizado e continua foragido. O veículo utilizado no crime foi apreendido no distrito de Iguatemi, na casa do avô do suspeito de 18 anos.
Relembre o crime
William da Silva Santos foi morto com vários disparos de pistola enquanto estava na calçada da conveniência, acompanhado de amigos. O atirador desceu armado do veículo e efetuou os disparos. A vítima morreu antes da chegada do socorro. No local, a perícia recolheu cápsulas de munição calibre 9 milímetros e uma embalagem com pó suspeito.

Após ser preso, o suspeito alegou à polícia que agiu em “legítima defesa”, afirmando que a vítima teria efetuado três disparos para o alto antes de ser atingida. No entanto, segundo a Polícia Civil, imagens de câmeras de segurança da região não mostram discussão, confusão ou disparos anteriores ao ataque.
Investigações continuam
A DHPP segue investigando o caso para esclarecer a motivação do homicídio e localizar os demais envolvidos. Informações que possam contribuir com as investigações podem ser repassadas de forma anônima à Polícia Civil.
As informações são do Plantão Maringá.
