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19 de abril de 2024

‘Quadro Negro’ cumpre mandado em casa de empresário de Maringá, diz MP


Por Monique Manganaro, com Assessoria de Imprensa Publicado 08/08/2019 às 13h03 Atualizado 23/02/2023 às 19h50
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O Ministério Público do Paraná, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), cumpre mandado de busca e apreensão na casa de um empresário de Maringá nesta quinta-feira (8). A ação faz parte da segunda etapa da sexta fase da Operação Quadro Negro, que investiga um esquema de corrupção ativa, peculato e desvios de verbas públicas ocorridos na Secretaria de Estado da Educação (Seed). 

A primeira etapa foi deflagrada nesta quarta-feira (7), quando 32 mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Curitiba, Campo Largo, Cascavel e Castro. Agora, mais 17 ordens judiciais são cumpridas nesta quinta. Além de Maringá, o Ministério Público percorre residências de empresários em Cascavel (três locais), Tomazina (dois), Londrina (dois), Umuarama (dois), Foz do Iguaçu, Pitanga, Realeza, Itaipulândia, Pato Branco, Ponta Grossa e Paranavaí.

Em entrevista à rádio CBN Maringá, o procurador Leonir Batisti, coordenador estadual do Gaeco, explicou que o empresário maringaense era vinculado a uma construtura que tinha contratos com a Secretaria de Educação e que, segundo a investigação, teria pago propina para ser favorecido. 

“Especificamente eu não sei, em Maringá, qual é exatamente a razão para o pagamento de proprina. No todo, no estado, os empresários pagavam proprina até mesmo para receber rapidamente o dinheiro e muitas vezes para receber algo que ainda não tinham feito. É como se pegassem o dinheiro do estado adiantado, coisa que, obviamente, o contrato não prescrevia e coisa que é ilegal. Tudo isso em troca de propina, segundo os elementos probatórios que temos até o momento”, detalhou o procurador. 

De acordo com ele, esse desdobramento da operação, a exemplo do que ocorreu na quarta-feira, tem como objetivo apreender celulares, computadores, documentos ou valores. 

Na primeira etapa, segundo o MP, houve quatro prisões em flagrante, na capital do estado (duas por posse ilegal de arma de fogo, uma por posse de munição e outra por desacato).

A Operação Quadro Negro investiga um esquema de corrupção que, conforme o Ministério Público, ocorreu entre os anos de 2012 e 2015. Os alvos principais da investigação são empresários, ex-servidores e agentes públicos. 

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