Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso site, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar nosso portal, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

19 de abril de 2024

Afirmação do prefeito sobre reajuste de salários gera polêmica


Por Luciana Peña/CBN Maringá Publicado 26/03/2020 às 17h35 Atualizado 23/02/2023 às 15h32
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Os vereadores interromperam a sessão da Câmara para uma reunião rápida no plenário.

Eles discutiram o que fazer após a declaração do prefeito Ulisses Maia de que vai abrir mão do reajuste salarial de 4,3% que foi votado e aprovado esta semana.

Nas redes sociais pegou muito mal o reajuste nos subsídios de vereadores, neste período de crise do coronavírus.

Mas está na lei. E é uma lei só que vale para todos os 13 mil servidores, e inclui secretários, cargos de confiança, prefeito, vice e vereadores.

Dizem os vereadores que o prefeito ia mandar uma mensagem de lei para retirar o reajuste dele, do vice e dos secretários.

Mas o departamento jurídico já disse que não pode, explica o presidente da Câmara, Mário Hossokawa. 

“Até pensamos nisso (em retirar o reajuste) em meio a repercussão que deu, mas infelizmente não podemos retirar ou fazer uma alteração nessa lei, retirando o reajuste do executivo, pois a Constituição exige que todos os servidores, do executivo, legislativo e secretários recebam a mesma data-base”, declarou.

O líder do prefeito na Câmara, vereador Alex Chaves, diz que a saída será doar o valor equivalente ao reajuste. É o que ele irá fazer.  

“Acontece que agora o jurídico da Câmara afirmou que isso pode gerar a reprovação das contas. Eu, como vereador, digo que esse reajuste, no momento, é muito desagradável. O que cada um pode fazer é abrir mão desse recurso, doar para alguma entidade. É um compromisso meu e acredito que cada vereador possa fazer também”, afirmou.

O vereador Sidnei Telles sugeriu até criar um fundo para receber estas doações.

“A constituição obriga que os vereadores derem a reposição exigida pelo Sindicato. Nada impede de criarmos um fundo onde os servidores possam colocar a reposição nesse fundo de auxílio, para servir de amparo nesse momento de epidemia”, finalizou.

Ouça a reportagem completa na CBN Maringá.

Quer receber nossas principais notícias por Whatsapp? Se sim, clique aqui e participe do nosso grupo! Lembrando que apenas administradores podem enviar mensagens.

Pauta do Leitor

Aconteceu algo e quer compartilhar?
Envie para nós!

WhatsApp da Redação