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24 de abril de 2024

Ex-governadores: Deputados de Maringá votam pelo fim da aposentadoria


Por Monique Manganaro, com informações da Alep Publicado 17/05/2019 às 20h50 Atualizado 22/02/2023 às 01h52
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Em votação nesta semana, a Assembleia Legislativa do Paraná aprovou, por unanimidade, o fim da aposentadoria vitalícia para futuros ex-governadores do estado. No entanto, uma emenda ao texto inicial da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que propunha a extinção da aposentadoria também para ex-governadores que já recebem o benefício foi vetada.

A proposta, que precisava de 33 votos a favor, teve 27 deputados votantes favoráveis. Com isso, o fim da aposentadoria valerá apenas daqui para frente.

Entre os parlamentares a favor da extinção do benefício estão os quatro deputados eleitos por Maringá: Dr. Batista (PMN), Do Carmo (PSL), Homero Marquese (PROS) e Soldado Adriano José (PV).

De acordo com a assessoria de imprensa da Alep, atualmente, recebem a aposentadoria os ex-governadores Beto Richa, Orlando Pessuti, Jaime Lerner, Mário Pereira, Roberto Requião, João Elízio de Ferraz Campos, Emilio Gomes e Paulo Pimentel; além de três viúvas: Arlete Richa, Madalena Mansur e Rosi Gomes da Silva.

“Infelizmente, o povo perde na data de hoje. […] Nós estamos tratando de um benefício inconstitucional, não previsto na Constituição Federal, que, portanto, é nulo e tem que cair”, afirmou o deputado Homero Marquese (PROS) durante discurso na sessão de quarta-feira.

Nas redes sociais, o deputado Do Carmo (PSL) também se pronunciou sobre a votação. “Conseguimos, sim, que daqui para frente nenhum governador vai receber [a aposentadoria]. Mas, infelizmente, não tivemos sucesso para derrubar o custo de R$ 3 milhões que tem hoje para o Paraná”, declarou.

PEC aprovada

Em entrevista coletiva na manhã desta quinta-feira (16), em Maringá, o governador Carlos Massa Ratinho Junior comemorou a aprovação da PEC. “Foi um ato importante e simbólico, um dia histórico para o Paraná, e quero parabenizar os deputados pela aprovação da proposta”, disse.

Segundo Ratinho Junior, financeiramente a medida tem pouco impacto nas contas do estado. Porém, é simbólica no momento em que verificamos que um milhão de pessoas consomem 35% da Previdência, que “é a casta privilegiada”; enquanto outros 30 milhões consomem 65%. “Alguma coisa está errada. É uma medida simbólica que acaba com privilégios”.  

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