Para ser candidato a governador, Moro terá que mudar de partido
Para se manter pré-candidato a governador do Paraná, o senador Sergio Moro, no momento, terá que deixar o União Brasil e se filiar em outro partido. Em síntese essa foi a decisão da reunião realizada na manhã desta terça-feira, 9, em Brasília, entre dirigentes do Partido Progressista e União Brasil, que juntos estão formalizando, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a Federação União Progressista.
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Na segunda-feira, 8, o PP do Paraná vetou, por unanimidade, a candidatura a governador de Sergio Moro. O deputado federal Ricardo Barros, um dos oito dirigentes da Federação União Progressista, chegou a anunciar que o PP do Paraná deverá apoiar um candidato ao Palácio Iguaçu do grupo do governador Ratinho Junior. “A decisão de segunda-feira foi referendada nesta terça-feira”, informou a assessoria do deputado maringaense.

Na reunião desta terça-feira, o PP do Paraná manteve o veto à candidatura de Moro, seguindo a decisão da Executiva estadual, presidida pela deputada estadual Maria Vitória. A decisão foi referendada pelo presidente nacional do PP, Ciro Nogueira, tanto na segunda-feira quanto na manhã desta terça-feira.
“É claro que o presidente do União Brasil (Antônio Rueda) e o Moro deverão continuar tentando manter o diálogo, mas por hora, o Progressistas do Paraná não chancela a candidatura do Moro”, disse uma fonte de Brasília. O GMC Online, até a publicação deste conteúdo, não obteve retorno da assessoria do senador.
Em uma Federação Partidária as candidaturas devem ser consensuais entre os partidos que a compõem. Dessa forma, resta ao senador Sergio Moro, que nesse momento lidera as pesquisas de intenção de voto para governador, deixar o União Brasil se filiar a um outro partido. Ele tem tempo hábil para se reorganizar e se filiar a um novo partido.
