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18 de abril de 2024

Projeto de lei que acaba com horário de verão está sob análise


Por Nailena Faian Publicado 21/09/2018 às 10h30 Atualizado 18/02/2023 às 09h33
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O horário de verão é amado por alguns e odiado por outros. Ele teria início no dia 21 de outubro, no entanto, por conta das eleições, vai começar somente no dia 4 de novembro. Só que um projeto de lei quer acabar com ele.

A proposta (PLS 438/2017) do senador Airton Sandoval (MDB-SP) está sendo analisada na Comissão de Infraestrutura (CI). Ele não acredita que adiantando o relógio em parte do território nacional, há redução do uso de energia elétrica.

Na justificativa do projeto, Sandoval cita estudos realizados em vários países que afirmam que o horário de verão causa doenças e problemas de saúde, como aumento de infartos do miocárdio, aumento da pressão arterial e agravamento do diabetes mellitus tipo 2.

Quem compartilha dessa opinião é o neurologista maringaense Paulo Otero Marcelino. Ele já escreveu diversos artigos criticando o horário de verão. Para o médico, a alteração no horário provoca muitos problemas de saúde e pouca economia para o país.

“O sono é muito importante para a saúde mental. Quanto menos você dorme, pior é a sua saúde. No horário de verão, a gente dorme tarde porque não tem sono e precisa acordar cedo, ficando cansado”, defende.

Neste ano, o horário de verão foi mudado para ter início em novembro por conta de um pedido do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que fez com que o presidente Michel Temer editasse um decreto alterando para novembro, com intuito de evitar atrasos na apuração dos votos e na divulgação dos resultados da eleição.

O projeto do senador Sandoval será analisado também pelas Comissões de Assuntos Econômicos (CAE) e de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), cabendo à última a decisão terminativa.

Ajustes no relógio
O ajuste nos relógios vale para as Regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste (São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal) e vigora até 17 de fevereiro do ano que vem.

Com informações de Agência Brasil e Notícias do Senado

Foto de capa: José Cruz/Agência Brasil

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