Projeto Coletiva lança nova etapa com oficinas e exposição


Por Redação GMC

Foram oito meses de execução da primeira edição do projeto Coletiva – Mostra Multicultural. Doze oficinas foram realizadas gratuitamente com a população durante esse tempo, além de três momentos expositivos e de discussão com obras de artistas regionais.

Agora, os organizadores prepararam uma extensão dessa primeira etapa da Coletiva, com 10 oficinas: Brasil pandeiro, iniciante e avançado; Desenho e criação; Introdução ao desenho; Literatura marginal, Breaking: aprenda usar seus passos; Cerâmica: técnicas primitivas; Projeto cultural: da ideia à prestação; Cerâmica: texturas e relevos e Cerâmica: bijuterias.

As aulas começam no próximo dia 13 e as inscrições são gratuitas e limitadas. Para participar, basta se inscrever neste link ou pelo Instagram.

Como detalhado na ficha de inscrição, as aulas serão ministradas pelos cooperados da Macuco – Maringá Cultural Cooperativismo: Andro Baldan, Carla Narezi Guizelini, Érica Paiva Rosa, Alisson Onilio, Nilza Jacuí e Maria do Carmo Albuquerque.

Todos os cursos serão realizados no espaço da Coletiva, que continua no mesmo endereço: Rua Padre Vieira, 443, Vila Progresso.

Lançamento – Roda de Conversa #6

No dia 13 de junho, uma nova roda de conversa será realizada no lançamento dessa nova etapa do projeto, com a presença dos artistas Diego Silva e Thomas Cosin. Com mediação de Felipe de Moraes, eles conversarão sobre o projeto “Sobrevivendo aos 21”: uma série de 12 pôsteres em homenagem a cada faixa do disco “Sobrevivendo no Inferno” (1997), do grupo Racionais MC’s, um dos maiores clássicos do rap nacional. As obras ficarão expostas gratuitamente na Coletiva.

O projeto foi lançado em 2018, ano que o disco comemorava 21 anos de lançamento. O projeto tem a intenção de ratificar a atemporalidade do discurso dos Racionais Mc’s, mostrando como ele sobreviveu, impactou e tem uma influência que extrapola a música, fazendo um verdadeiro raio X da sociedade contemporânea brasileira. É justamente essa a pretensão dos artistas, trazer uma reflexão sobre esses assuntos em pauta, fazendo com que, a partir das obras, o público perceba e repense seus privilégios.

Para coroar, o nome “Sobrevivendo aos 21” também torna-se um questionamento sobre se a redução da maioridade penal, que voltou a ser discutida pelo poder público, realmente é a solução dos problemas a que essa pauta se propõe, visto que na época do lançamento do disco a maioridade penal era de 21 anos.

As obras gráficas são resultado das impressões e interpretações pessoais dos artistas sobre o álbum, uma experimentação tipográfica e de textura que teve seu início criativo através de manipulações digitais, mas que posteriormente foram materializadas utilizando processos com carimbos e colagens manuais.

A organicidade da exposição é composta por elementos como a construção de obras mistas (conceituadas como arte contemporânea pelo uso das novas tecnologias e mídias), a mistura de estilos artísticos, a aproximação de seu conteúdo com as culturas populares (rap e hip-hop), o uso de diferentes materiais para a produção das obras, a liberdade e efemeridade artística, além da fundamentação no conceito de sociedade da informação.

Por Assessoria

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