O Teatro Calil Haddad, em Maringá, recebe durante o mês de julho a exposição ′Vila Operária′, que mostra em fotografias, a evolução do bairro ao longo da história. A iniciativa é da Secretaria de Cultura (Semuc) e Gerência do Patrimônio Histórico-Cultural, responsável por resgatar e preservar documentos históricos de Maringá. A exposição segue o horário do teatro, de segunda à sexta, das 8 às 21 horas e sábados, domingos e feriados, das 8 às 20 horas.
A exposição é composta por 60 imagens feitas por diversos fotógrafos, mostrando comércios, ruas e igrejas. Alguns deles, como a Sorveteria Beija-Flor, estão no bairro até hoje. O livro ′′Memória dos Bairros: Vila Operária′′, do historiador do Patrimônio Histórico Cultural, João Laércio, também está em exposição, mostrando imagens e relatos que contemplam a história e evolução do bairro.
′′A Vila Operária é um bairro muito bom para morar. Desde que viemos para cá, em 1964, nos damos muito bem com os moradores e comerciantes. A nossa sorveteria sobreviveu até hoje graças a grande movimentação que existe aqui′′, afirma a proprietária Ilda Barbosa de 72 anos. ′′Não troco a Vila Operária por nenhum outro bairro′′, acrescenta.
Vila Operária
A Vila Operária é um dos bairros mais antigos de Maringá, criada para abrigar os trabalhadores que chegavam para trabalhar em serrarias e outras atividades comuns daqueles primeiros anos da cidade.
Hoje, o bairro passa por constantes transformações no modelo de ocupação. As casas de madeira deram lugar a construção em alvenarias e está em curso a verticalização do bairro, desfigurando o caráter bucólico que caracterizou a zona 3 ao longo da história.
