A campeã mundial de kickboxing Natália Meneguelli, de 20 anos, voltou dos Estados Unidos e foi recebida com direito a desfile em carro aberto e carreata em Sarandi. A jovem triunfou no US Open ISKA na categoria light contact feminino, vencendo todas as três lutas que disputou em solo norte-americano. A sarandiense venceu a final por nocaute após acertar um chute giratório no rosto da adversária (veja o vídeo aqui).
Natália desembarcou no Terminal Rodoviário de Maringá por volta das 8h deste sábado (13), onde já haviam dezenas de pessoas, entre familiares, amigos e alunos, esperando para recepcioná-la. Ao descer do ônibus, que vinha de São José dos Campos (SP), houve muito barulho e gritos de “É campeã!”.
A festa maior, no entanto, ainda estava por vir. Após deixar a rodoviária em direção à sua academia, em Sarandi, a campeã saiu em desfile em carro aberto pela cidade. Palmas, buzinas e acenos marcaram a carreata, que teve seu ápice quando o veículo apontou na Av. Londrina, uma das mais movimentadas e conhecidas de Sarandi.
Futuro
Após a conquista do título mundial em Orlando, Natália Meneguelli recebeu um convite quase que irrecusável. A sarandiense encheu os olhos de uma equipe de Nova York, que a convidou para morar e treinar nos Estados Unidos sem nenhum custo.
Em post nas redes sociais, o pai de Natália, o Mestre Marcos Meneguelli, deu a entender que a filha deve aceitar o convite. “Avisamos que Natália voltará ao Brasil. Só não sabemos até quando ficará, pois agora as portas do mundo lhe foram abertas”, diz a postagem.
O portal GMC Online entrou em contato com a atleta neste fim de semana, e recebeu da lutadora a informação de que os documentos para imigrar de forma legal aos EUA serão providenciados em breve.
Na entrevista concedida ao portal GMC Online na última semana, a nova melhor do mundo na categoria light contact já havia demonstrado descontentamento com a forma com que Sarandi trata o esporte local.
“A cidade precisa investir mais e dar mais credibilidade a essa área. Sarandi ainda tem muito pouco esporte, você quase não vê nada. Tem alguns projetos sociais, só que tudo nas custas do atleta”, afirmou Natália. “Eu, por exemplo, tive muito gasto. Inclusive, quando eu retornar, eu tenho que continuar pagando esses custos pra eu estar aqui”, completou.
