Drugovich, o maringaense que está ‘a um degrau’ da Fórmula 1


Por Victor Ramalho

São apenas 19 anos de idade, mas com uma longa e vitoriosa trajetória nas pistas. E o ano de 2020 promete ser ainda mais intenso para Felipe Drugovich, o piloto maringaense que disputará sua primeira temporada na Fórmula 2 FIA pela equipe holandesa MP Motorsport.

A competição é considerada, entre os pilotos, como o ‘último degrau’ antes da glória máxima do automobilismo: A Fórmula 1. Drugovich participou de uma série de testes no Bahrein, visando a preparação do carro e os últimos ajustes antes do começo da temporada, marcada para os dias 20 e 22 de março.

O piloto obteve destaque na bateria de treinamentos, alcançando o 2º lugar geral no último dia de treinamentos, apenas 22 milésimos de segundo abaixo do italiano Luca Ghiotto, dono da pole position e que já está na sua 4ª temporada na Fórmula 2. O brasileiro obteve o 3º melhor tempo geral, entre os 22 pilotos da categoria, durante os três dias de treinamento no Oriente Médio.

Expectativas

Em entrevista, Drugovich contou como se prepara para a temporada que o aguarda. A ansiedade pela estreia é inevitável, mas o piloto garante estar preparado.

“Basicamente, encaro 2020 como um ano de aprendizado. É o momento de se aprimorar em tudo que for possível, seja no carro de minha parte”, declarou.

O maringaense também destacou a escolha pela MP Motorsport. Segundo ele, a escuderia é a mais indicada no momento para as suas pretensões na carreira. 

“A temporada também vai servir para melhorar o que for possível no carro, e nesse sentido surge a minha escolha pela MP. É uma equipe que vem crescendo, tem bastante gente nova chegando, o que vai aprimorar muito na qualidade. É o lugar ideal para pilotos que querem crescer e aprender”, afirmou.

O ‘último degrau’

Drugovich aproveita para fazer um balanço da carreira. As expectativas se cercam em torno da proximidade com a Fórmula 1, o grande sonho do piloto, que acredita estar no caminho certo. 

“Eu enxergo muito bem tudo que fiz até agora na carreira. Acredito que tudo que fiz até agora foi essencial para mim, e estar nesta ‘última fase’ antes da F1 me trás muita confiança. Ainda há muito o que aprender e ser feito, mas já me sinto realizado”, finalizou.

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