Em pista onde já venceu, Drugovich busca primeiros pontos na F-3


Por Chrystian Iglecias

O campeonato de Fórmula 3 da FIA de 2019 chega neste fim de semana à sua terceira etapa. Após as corridas em Barcelona e Paul Ricard, a F-3 chega à Áustria, mais precisamente no circuito Red Bull Ring, em Spielberg.

As provas da Fórmula 3 FIA ocorrem sempre paralelamente às etapas do Mundial de Fórmula 1. O treino que definirá o grid de largada para a primeira das duas corridas na Áustria começa às 12h50 desta sexta-feira (28). A corrida 1 é no sábado (29), às 5h25. Já a corrida 2 está marcada para as 4h35 de domingo (30). Na segunda corrida, o grid respeita a ordem da classificação da primeira prova.

O maringaense Felipe Drugovich, 18, chega a esta etapa afim de buscar seus primeiros pontos na Fórmula 3. O piloto da Carlin Buzz Racing teve problemas nos dois fins de semana anteriores, tendo que fazer corridas de recuperação. Com dificuldades nos treinos classificatórios, Drugovich teve que largar da 20ª posição na Catalunha e em 18º na França.

Até agora, o jovem maringaense tem dois décimos lugares, um 11º e um 19º. Ele ainda não saiu do zero, e ocupa a 18ª posição na classificação. O brasileiro mais bem colocado até agora é Pedro Piquet, filho do tricampeão mundial de F-1 Nelson Piquet. Ele ocupa a 5ª posição, e conquistou dois pódios na última etapa, no circuito de Paul Ricard.

O maior trunfo de Felipe Drugovich para conseguir pontuar pela primeira vez é o circuito. Ele venceu uma corrida da Fórmula 4 alemã no Red Bull Ring, em julho de 2017. Em entrevista ao portal Kart Motor, o maringaense afirmou que utilizará pneus macios na pista de Spielberg.

“Nosso carro parece se comportar melhor com esse composto. O asfalto é um pouco abrasivo, mas acho que isso não será problema. Gosto muito deste traçado. Ele é relativamente diferente das demais, pois é um pouco mais curto, mas mesmo assim suas curvas, em sua maioria, são muito rápidas”, analisou.

Atual campeão do Euroformula Open com uma campanha impecável de 14 vitórias em 16 corridas, Felipe corre com o apoio da empresa de sua família, a Drugovich Auto Peças, que atua no ramo de peças para caminhões e ônibus.

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