Praças e rotatórias de Maringá viram ‘academia ao ar livre’


Por Nailena Faian

As rotatórias e praças de Maringá deixaram de ser um local só de lazer. Elas foram tomadas por grupos que praticam atividades físicas. A moda do momento é o funcional, procurado por quem quer perder peso e também por aqueles que buscam qualidade de vida.

“As pessoas cansaram de academia e queriam algo ao ar livre. Há três anos eu estava desempregada, juntei um grupo de amigas e comecei a dar aula no Willie Davids. Depois as pessoas passaram a me pedir aulas mais perto das casas delas. Então fui para os balões da cidade”, conta a professora Rafaela Frigeri.

A ideia ganhou nome e virou o Clube 17, só para mulheres. Hoje a professora conta com mais de 900 alunas nas rotatórias das avenidas Mandacaru, Nildo Ribeiro da Rocha, Guaiapó, no Bosque 2 e em Sarandi. Para dar conta de tanta demanda, Rafaela precisou contratar mais sete professoras.

Além de funcional, o clube oferece aulas de corrida e pilates. Esse último tem custo de R$ 60 por mês. Já para fazer o funcional ou a corrida são cobrados R$ 35 mensais.

Quem também dá aula ao ar livre é a professora Marcella Chinaglia. De acordo com ela, há três anos a prática de exercícios em praças e rotatórias da cidade virou febre e ela não quis ficar de fora.

Além de funcional, o grupo fundado por ela, o Focco, também oferece corrida para os interessados. “Fazer atividade ao ar livre é mais prazeroso. A maioria que busca é mulher e mais por conta de qualidade de vida. Perda de peso e definição muscular são consequências”, diz Marcella. O grupo dela aceita tanto homens quanto mulheres.

A professora dá aula na praça da Catedral e também no Willie Davids. Os custos variam conforme a quantidade de dias praticados. Duas vezes por semana custam R$ 70, três vezes, R$ 90 e, quatro vezes, R$ 120.

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