Cocada, pipoca doce, amendoim cri cri. Estes são alguns dos doces vendidos no “Carrinho do Inácio”, na Praça Renato Celidônio (da Prefeitura). Inácio Lopes de Carvalho tem 79 anos e há 13 dedica seus dias à produção e comercialização de guloseimas.
Antes o carrinho ficava do outro lado da Avenida XV de Novembro, em frente ao Centro de Ação Cultural. “Estou aqui por causa das obras, mas quando acabarem voltarei para lá”, afirma Inácio.
De segunda a sexta-feira, a rotina do quase octogenário, morador do Jardim Montreal, começa cedo. “Pego o ônibus, chego aqui às 9h, busco o carrinho no estacionamento e fico até às 17h”, relata.
Inácio também leva o próprio almoço. Ele come sentado em sua banqueta e tem como companhia o rádio. “Gosto muito de rádio, escuto de tudo um pouco”, diz.
O proprietário do carrinho faz alguns dos seus doces em casa. Mas parte deles é produzida ali mesmo, no local. A pipoca doce, por exemplo, é estourada “na hora” para ficar “fresquinha”. A paçoca e a cocada chegam prontas ao carrinho. “Já tinha as receitas porque trabalhei em uma fábrica de doces”, explica ele.
Inácio relata que o produto que mais sai é a paçoca. A pipoca salgada já teve seu momento, mas deixou de ter demanda e não é mais vendida. “Sobrava e tinha que jogar fora”, justifica.
O dono do carrinho também diz que tem clientes fiéis, que fazem até encomendas. “É gostoso trabalhar aqui”, finaliza Inácio.