Chuva de meteoros poderá ser vista no céu de Maringá em agosto


Por Monique Manganaro

As conhecidas chuvas de meteoros vão iluminar o céu de Maringá durante este mês. Depois de conseguirem observar dois eclipses durante o mês de julho, os maringaenses agora têm a chance de ver, a olho nu, a chuva de meteoros Perseidas.

De acordo com Maico Zorzan, professor, astrônomo amador e um dos fundadores do Clube de Astronomia Edmond Halley (Caeh), o fenômeno poderá ser observado nos dias 12 e 13. “Essa chuva de meteoros é anual e acontece porque a Terra passa pela órbita do cometa Swift-Tuttle”, explica.

Segundo ele, esse cometa é o maior corpo celeste que se aproxima de nosso planeta e, por onde passa, deixa rochas espalhadas pelo “caminho”. Quando a Terra, então, atravessa esse trecho, formam-se os meteoros e as chuvas dessas partículas.

O melhor horário para observação do fenômeno é após às 23h, diz Zorzan. Durante a madrugada, a partir de 1h, a quantidade de meteoros no céu deve ser ainda maior, intensificando e melhorando a visualização.

A observação pode ser feita mesmo sem nenhum equipamento, a olho nu, em local escuro. “A nossa recomendação é que se vá para uma área afastada da cidade, deite no chão com a cabeça para norte, ou [sente] em uma cadeira de praia, e fique observando o céu”, aconselha Zorzan.

A boa visualização das chuvas de meteoros depende, também, das boas condições climáticas. Um céu limpo, sem muitas nuvens, é garantia de observação quase perfeita.

A previsão do Sistema Meteorológico do Paraná (Simepar) para a próxima semana em Maringá é animadora para quem pretende observar o céu: o tempo deve continuar estável. Na segunda-feira (12), a concentração de nuvens pode ser maior. Já na terça (13), o Simepar prevê a diminuição das nuvens na região, sinônimo de céu limpo.

As chuvas de meteoros são comuns, segundo o professor. Os fenômenos ocorrem diversas vezes por ano. Alguns deles, são visíveis apenas no Hemisfério Norte. Outros, somente no Hemisfério Sul. “Tivemos um interessante em maio, agora temos essa e [no] fim do ano, a Orionidas, também com bom volume de meteoros”.

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