Hortas comunitárias produziram 916 toneladas em Maringá


Por Redação GMC

Projeto de produção de alimentos e geração de renda, as hortas comunitárias atendem 1.025 famílias e produzem, a cada ciclo de 45 dias, 115 toneladas de hortaliças e verduras. As 38 hortas existentes em Maringá e nos distritos de Floriano e Iguatemi produziram 916 toneladas em 2018, um pequeno aumento em relação ao ano anterior, quando saíram 900 toneladas dos canteiros, que ocupam 110 mil metros quadrados (11 hectares).

A inauguração da 38ª horta, em Iguatemi (Rua Antônia Furlane) e a expansão dos canteiros das demais hortas, colaboraram para esse aumento de produção. Entre os objetivos de melhorias para esse ano, está a instalação de poços artesianos em 15 hortas comunitárias. As outras 23 hortas já contam com o serviço.

Presidente há dois anos da horta Vila Esperança, Juraci Leite Neves, comenta sobre os benefícios de participar do projeto. “A maior vantagem é a terapia. Contribui para a saúde física e mental e a vida em comunidade”. A horta Vila Esperança, uma das primeiras implantadas na cidade, integra 38 famílias.

Os espaços produtivos, montados pela Secretaria de Serviços Públicos (Semusp), são cedidos para famílias responsáveis por cuidarem do seu canteiro. O projeto atende prioritariamente famílias cadastradas no Centro de Referência de Assistência Social (Cras), da Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (Sasc), e as pessoas que se cadastrarem diretamente com os presidentes das hortas.

Rosemeri Teixeira, 48 anos, é uma das agricultoras da horta da Vila Esperança. Ela cuida há três anos do seu canteiro. Iniciou como cliente da horta, quando surgiu o interesse e decidiu entrar para a fila de espera. “É gratificante fazer parte do projeto, principalmente porque é uma terapia. Você esquece dos problemas, além de ser um dinheiro extra”, diz a horticultora. Parte da produção é consumida pelas famílias e o excedente é comercializado, com preços que variam de R$1 a R$3.

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