Alzheimer: pesquisadores procuram pacientes para testar medicamento


Por Luciana Peña/CBN Maringá

Um centro de pesquisas de Maringá está selecionando pacientes para testar um medicamento contra o Alzheimer. O medicamento desenvolvido pelo laboratório Roche já passou por duas fases: a de segurança e de eficácia e, portanto, já foi testado em humanos. É um medicamento biológico e que, segundo os resultados obtidos até agora, consegue eliminar do cérebro a proteína Beta-amilóide, que causa o Alzheimer.

Agora, para o lançamento no mercado, é preciso testar a eficiência do remédio em diferentes partes do mundo, num total de 800 pacientes. Em Maringá, um centro de pesquisas faz parte deste estudo e está recrutando pacientes. O geriatra Antônio Carlos da Silva, da Clinilive, diz que o paciente deve ter mais de 50 anos, queda de memória e histórico familiar de Alzheimer, mas não pode ter diagnóstico da doença. O paciente passará por testes para saber se ele irá desenvolver o Alzheimer. O medicamento só atua na fase inicial.

“O caminho ideal é que a gente faça, primeiro na clínica, uma triagem, porque vários casos de queda de memória em que o paciente pensa que é Alzheimer, às vezes tem outro diagnóstico. Então, as pessoas que tiverem interesse, liguem na clínica, a gente vai fazer essa triagem, que passa por três fases: a primeira são testes, a segunda são exames de laboratório e, a terceira fase, a dosagem de uma proteína do cérebro. Se o paciente tiver realmente a doença de Alzheimer, ele entra na pesquisa”, explica Silva. 

A participação nos testes e na pesquisa não tem custo nenhum. E quando o paciente é escolhido para a pesquisa tem custos de transporte e alimentação pagos pelo laboratório. O paciente também pode a qualquer momento deixar a pesquisa.

O Alzheimer é responsável por 60% dos casos de demência que atingem os idosos.

O contato com a Clinilive é pelo telefone (44) 3029-3004. 

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