Animais silvestres de Maringá recebem mais de 500 kg de frutas


Por Redação GMC

Maringá tem mais de 1.500 animais silvestres que vivem em reservas da cidade e que recebem, por dia, cerca de 500 kg de frutas doadas pelo Ceasa e por uma distribuidora da região. O objetivo é oferecer alimentação correta aos animais silvestres espalhados no interior dos parques e unidades de conservação.

Entre as espécies que vivem no Parque do Ingá, Bosque II, Horto Floresta e reserva do Borba Gato estão: macacos-pregos, quatis, gambás e cutias. “Fico realizado com o trabalho que faço. Gosto da natureza, dos animais, e cada dia é uma experiência diferente”, relata o tratador de animais da Secretaria do Meio Ambiente e Bem-Estar Animal (Sema), Leandro Inácio Thomas.

Para Thomas, a ação tem surtido muito efeito. “Antes o trabalho era feito em dois dias na semana e com menos quantidade de frutas, sendo perceptível a necessidade da alimentação reforçada dos animais”, afirma. Segundo ele, além das frutas, a dieta alimentar dos animais é encontrada na própria natureza, consistindo em frutos, sementes, goma de árvores e insetos.

Vinícius Nabas é dono do grupo “Só Mamão”, uma das empresas de frutas do Ceasa, que contribui com as doações. “É gratificante para nós saber que colaboramos com a alimentação dos animais. Por outro lado, nos ajuda com a ‘limpeza’, evitando o desperdício”, disse.

Cuidado

O contato próximo ao animal é um dos temas de orientação da Sema. A aproximação pode causar problemas de saúde, visto que pode transmitir doenças aos seres humanos, dentre elas a raiva, também oferecendo riscos como mordidas e arranhões.

O gerente a Áreas de Preservação Ambiental da Sema, Adeilson Renato da Silva, orienta a comunidade que, ao visitar uma área com animais silvestres, não os alimente e mantenha distância segura para observá-los. “Caso a população encontre alguma irregularidade com animais, deve procurar a Sema para direcionamento e procedimentos a serem realizados”, disse.

Fotos: Marcio Naka/PMM

Texto: PMM

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